sábado, noviembre 13, 2010

Policlínica Lessa de Andrade

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Médicos

Brasil continua como o país dos desdentados

Brasil continua como o país dos desdentados
Um país de desigualdades e miséria como o Brasil, infelizmente ainda detém o primeiro posto em muitas estatísticas lamentáveis, como o de liderar os índices de cárie dentária no mundo.
Os motivos que estão afastando os brasileiros das cadeiras dos dentistas vão desde o medo da obturação até a ignorância sobre a necessidade da prevenção periódica dos males da cárie.
Para Graça Lopes, odontóloga e conselheira da Uniodonto, a mídia é co-responsável pela imagem do dentista-vilão, desconhecendo a humanização vivida pela profissão nos dias de hoje.
"Muitos pais ameaçam levar ao dentista os filhos que se portam mal, o que cria uma mística negativa em torno da profissão. Isso desrespeita a evolução vivida pelo profissional de odontologia. Hoje nós deixamos de ser aquele que extrai e obtura dentes para nos tornarmos verdadeiros médicos da boca", diz referindo-se aos avanços científicos e tecnológicos do ramo.
Além disso, pesa na balança o custo do tratamento dentário. Um tratamento de canal chega a custar R$ 200,00, o mesmo valor de um salário mínimo.
O preço elevado faz com que a busca pelo tratamento dentário seja deixado para as últimas circunstâncias, muitas vezes, quando a única solução passa a ser a extração, que significa a perda definitiva do dente.
Ainda que os dentistas enfatizem um aumento sensível na política pública de saúde bucal – hoje, 32 postos já realizam consultas odontológicas e o dentista passou este ano a integrar o Programa Federal de Saúde da Família – ainda há um longo caminho a trilhar para popularizar o serviço entre as classes mais baixas.
Graça acredita que o governo deveria investir em campanhas preventivas. "As pessoas precisam ter consciência da simplicidade dos métodos preventivos da saúde bucal, o governo deveria investir com mais força nisso", adverte.
Pessoas como o vendedor ambulante Giovanni da Silva, 23 anos, que já ostenta algumas ‘janelas’ em seu sorriso e diz não se preocupar com tratamentos dentários. "Não tenho muita vontade de fazer porque não tenho condições", lastima-se.
No entanto, os dentistas recomendam para a manutenção de um bonito sorriso e um hálito saudável, o uso constante de duas ferramentas básicas: a escova de dentes e o fio dental.
Próximo encontro de odontologia discute ética e avanços da profissão
De 30 de maio a 1o de junho acontece, no Hotel Thermas, a VI Jornada Mossoroense de Odontologia. O encontro, realizado de dois em dois anos, terá como foco principal os avanços científicos e tecnológicos da área.
A organização do evento está a encargo das comissões regionais da Associação Brasileira de Odontologia (ABO) e Cooperativa Regional de Odontologia (CRO). Na última edição na cidade, 400 profissionais compareceram.
Paralelamente, ocorre o 2o Fórum de Odontologia, que irá travar um debate sobre a administração ilegal da odontologia, voltando-se para a questão dos "práticos", que exercem a profissão sem o registro profissional.
Segundo Graça, a discussão não irá centrar-se no protecionismo dos profissionais regulamentados, mas no esclarecimento da população sobre os riscos que o dentista leigo representa.
"Muitas vezes, nós somos obrigados a restaurar os estragos cometidos pelos práticos. Temos exemplos bizarros de gente que constrói próteses e restaura os dentes com material indevido, facilitando o aparecimento de infecções que podem ser fatais", alerta.
Uniodonto busca parcerias com empresários
Os tratamentos dentários são caros, mas já existem alternativas de mercado para quem quiser manter a saúde dos dentes. A Uniodonto é uma das poucas cooperativas de dentistas a favorecer o tratamento integral, incluindo cirurgias.
"Agora nós estamos buscando parcerias com empresas, na tentativa de baratear o custo de nosso plano de saúde", diz o futuro diretor da Cooperativa, Marcos Pereira.
A uniodonto existe há cinco anos e já conta com 59 médicos conveniados. Sua nova meta de expansão é conseguir a adesão de empresas, para isso está avaliando as características da equipe e as vantagens que podem ser concedidas. A mensalidade individual custa R$ 25,00.
Segundo Marcos, cirurgião-dentista, é preciso que se atente cada vez mais sobre a importância dos cuidados com a boca. "Através de uma infecção nas gengivas todo o corpo do paciente pode ser comprometido, podendo acarretar desde problemas no coração até paralisação dos membros, 40% das infecções sangüíneas derivam das bucais", explica.
Através de exames na saliva pode-se diagnosticar precocemente doenças como a diabetes, por exemplo.
Você cuida do seu sorriso?
Paulo César, 19, estudante: "Costumo cuidar dos meus dentes. Vou ao dentista duas vezes por ano".
José Fernandes, 49, motorista: "Nunca cuidei dos meus dentes e hoje me arrependo. Tive piorréia e hoje me restam apenas cinco dentes. Se pudesse voltar atrás teria ido mais vezes ao dentista".Giovanni da Silva, 23, ambulante:
 "Não tenho o costume de ir ao dentista. Com o meu salário de vendedor pouco sobra para sustentar minha família".




A Periodentite




A periodontite ocorre quando a gengivite estende-se até as estruturas de suporte ao dente. A periodontite é uma das principais causas de perda de dentes em adultos e é a principal causa em pessoas idosas. Sua causa: a maioria dos casos de periodontite é decorrente do acumulo prolongado de placa e de tártaro entre os dentes e as gengivas. Ocorre a formação de bolsas entre os dentes e as gengivas, as quais se estendem para baixo, entre a raiz do dente o osso subjacente. Essas bolsas acumulam placa bacteriana em um ambiente Sam oxigênio, o que promove o crescimento de bactérias. Se o problema persistir, ocorrera uma grande destruição do maxilar adjacente e o dente ira se torna frouxo.

O grau de desenvolvimento da periodontite difere consideravelmente, mesmo entre indivíduos que possuem quantidades similares de tártaro. Isto ocorre provavelmente porque as suas placas contêm tipos e quantidades de bactérias diferentes também porque os indivíduos respondem de forma diferente as bactérias. A periodontite pode produzir episódios de atividades destrutivas que duram meses, os quais são seguidos por períodos nos quais a doença aparentemente não causa maiores danos. Muitas pessoas (exemplos; diabetes mellitus, síndrome de down, doença de crohn, a deficiência de glóbulos brancos e a AIDS) podem predispor a periodontite. A periodontite evolui rapidamente nos indivíduos com AIDS.

Sintomas e diagnóstico: os sintomas iniciais de periodontite são o sangramento, a hiperemia gengival e a halitose. Os dentistas mensuram a profundidade das bolsas nas gengivas com uma sonda fina e as radiografias revelam o grau de perda óssea. À medida que a destruição do tecido ósseo aumenta, os dentes tornam-se frouxos e mudam de posição. Freqüentemente, os dentes da frente projetam-se para fora. A periodontite geralmente é indolor até os dentes tornarem-se suficientemente frouxos e serem movidos durante a mastigação ou até que ocorra a formação de um abscesso (acumulo de pus).

Seu tratamento: ao contrario da gengivite que geralmente desaparece com um bom cuidado bucal, a periodontite exigir cuidados profissionais. Um paciente com uma boa higiene bucal pode limpar apenas 2 mm sob a linha da gengiva.o dentista pode limpar bolsas com até 5mm de profundidade utilizando uma cureta e uma lima de Ca-panal, que move totalmente o tártaro e a superfície doente da raiz. Para bolsas de 6 mm ou mais, a cirurgia freqüentemente é necessária. O dentista ou o periodontista também pode remover parte da gengiva separada para que o restante da gengiva possa aderir firmemente aos dentes e o indivíduo possa remover a placa em casa. O dentista pode prescrever antibióticos, especialmente quando ocorre a formação de um abscesso. Ele também pode inserir filamentos e impregnados de antibióticos nas bolsas profundas, de modo que concentrações elevadas dessas substâncias possam atingir a área doente. Os obscenos periodontais causam uma exacerbação da destruição óssea, mas o tratamento imediato (cirúrgico ou com antibióticos) permite a recuperação da maior parte do osso lesado.

Brasil descumpre metas de saúde bucal

Brasil descumpre metas de saúde bucal


O Brasil cumpriu apenas uma das cinco metas da OMS (Organização Mundial da Saúde) relacionadas a cárie e perda dentária. Mesmo o único resultado positivo, alcançado na idade de 12 anos, é precário, pois os desempenhos foram desiguais nesta população.
Mais de 80% da população adulta não tem as gengivas sadias e 13% dos adolescentes nunca foram ao dentista.
O resultado negativo, revelado pelo projeto Saúde Bucal Brasil, estará em discussão a partir desta quinta-feira, na 3ª Conferência de Saúde Bucal, em Brasília. Mais de 1.000 delegados participarão do evento nacional.
A pesquisa foi realizada por meio de avaliações odontológicas em 108.921 brasileiros, de bebês (18 a 36 meses) a idosos (65 a 74 anos), de maio de 2002 a outubro do ano passado --a amostra foi calculada para representar a situação do país.
Segundo o Ministério da Saúde, trata-se do principal levantamento nacional do setor. As faixas etárias referenciais para a pesquisa foram definidas a partir de orientações da OMS.
Os dados mostram que, quanto mais se avança nas faixas etárias, piores os resultados. A OMS esperava encontrar, em 2000, 50% das pessoas da faixa etária de 65 a 74 anos com 20 ou mais dentes na boca. O país alcançou o percentual de apenas 10,23%.
Segundo o relatório, o país só atingiu a meta na idade de 12 anos, de índice CPO (de dentes careados, perdidos e obturados) menor ou igual a 3 --o resultado alcançado foi de 2,78--, principalmente por causa do desempenho das crianças do Sul e Sudeste.
"Embora as crianças de 12 anos apresentem valores (...) semelhantes aos recomendados pela OMS para o ano de 2000, é relevante sublinhar a ampla variabilidade da distribuição de valores", diz o relatório. Na região Nordeste, o índice foi de 3,19.
Diz o levantamento que há no país 30 milhões de desdentados --dado que foi apresentado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em março, no lançamento do programa Brasil Sorridente, e depois corroborado por pesquisa da OMS sobre as condições de saúde divulgada em maio. O governo promete investir R$ 1,3 bilhão em saúde bucal até 2006 --entre as ações está a distribuição de kits de higiene e dentaduras. Além disso, houve aumento de 49% do número de equipes de saúde bucal no Programa Saúde da Família. A última conferência sobre saúde bucal foi realizada há dez anos, quando o SUS (Sistema Único de Saúde) ainda engatinhava, e propôs um novo modelo odontológico que seguisse os princípios do sistema, de universalidade e integralidade das ações assistenciais.
Os dados do Saúde Bucal Brasil e o documento-base da conferência deste ano mostram que as linhas mestras do evento de 1993 continuam sendo perseguidas.
O próprio nome da pesquisa salienta as dificuldades por que o setor passa. Originalmente, chamava-se SB 2000, ano para o qual foram definidas as metas da OMS. Mas dificuldades operacionais fizeram com que só fosse entregue neste ano pelo governo.
"É necessário aproximar a saúde bucal dos princípios da integralidade e da universalidade", afirma Gyselle Saddi Tannous, representante de usuários no Conselho Nacional de Saúde e relatora-adjunta desta 3ª conferência.
Tannous também reconhece que o controle social na área é inadequado. Há movimentos organizados para reivindicar assistência adequada para diversos problemas de saúde, mas não há um movimento de desdentados. "Parece que há uma cisão, que a odontologia é alguma coisa especializada."
Além do controle social, a conferência irá debater formação e trabalho no setor, educação e financiamento.
O conselho queria que o Brasil Sorridente fosse lançado após o encontro, depois de definidas as diretrizes. Segundo Tannous, a principal crítica é em relação ao fato de ele ser baseado em campanhas de distribuição de itens.
"Pela primeira vez o governo destinou um recurso específico para a odontologia", defende Miguel Nobre, presidente do Conselho Federal de Odontologia.
Segundo Nobre, que coordenará o eixo sobre trabalho, não faltam dentistas no país --1 para cada grupo de 1.500 pessoas, quando o preconizado pela OMS é 1 para 1.000--, mas é preciso melhorar sua formação e distribuição.
Folha de São Paulo

Brasil: Um país de desdentados!

Apesar de ter um exército de dentistas de fama mundial, o Brasil continua sendo um país de desdentados. Além da qualidade, o Brasil se destaca também pela quantidade de dentistas. Segundo dados da Associação Brasileira de Odontologia (ABO), são 160 mil, que representam 11% dos profissionais em atividade no mundo. Mas contraditoriamente ainda somos um país de desdentados. Apesar do dentista brasileiro ser considerado um dos três melhores do mundo, ficando atrás apenas de americanos e suecos, o país tem 20 milhões de banguelas.

De acordo com a Associação Brasileira de Odontologia, o país tem cerca de 1 bilhão e 500 mil dentes cariados – cada brasileiro tem aproximadamente 30% de seus dentes com cárie. Mais de 70% da população com mais de 50 anos já perderam todos os dentes, e 86% dos brasileiros não têm acesso a tratamentos odontológicos.

A explicação para o paradoxo é simples: desenvolvemos técnicas sofisticadas de prótese e reparação estética da boca, mas não investimos na prevenção da cárie, uma doença quase erradicada, por exemplo, nos países do norte da Europa.

“O dentista brasileiro é um dos mais competentes do mundo. No entanto, seu trabalho não é valorizado pelas autoridades públicas. O tratamento odontológico ainda é caro no Brasil, mas medidas preventivas desde a infância podem evitar o aparecimento de doenças na boca e, conseqüentemente, no restante do organismo”, afirma o presidente da ABO, Léo Virgílio Furtado de Oliveira.

A cárie é uma doença

Como a grande maioria desconhece, a cárie é uma doença. E uma doença infecto-contagiosa. Prevenindo-a desde a infância, o adulto garantirá sua saúde oral. Como a população não se previne, a doença vai tirando dentes do sorriso do brasileiro.

“Se a mãe tomar pequenos cuidados desde cedo, a criança dificilmente terá problemas dentários no futuro. Faltam campanhas de prevenção e de valorização profissional”, afirma o dr. Léo Virgílio. A prevenção contra a cárie deve começar já nos primeiros meses de vida. Soprar a comidinha do bebê e dar beijinhos na sua boca, por exemplo, não são hábitos inofensivos como aparentemente parecem. Podem causar doenças, pois a mãe poderá levar bactérias de sua boca para a da criança porque os microorganismos cariogênicos são transmissíveis. Por isso, um bebê de oito meses, por exemplo, já pode ter cárie.

Para evitar a formação de cáries nos seus bebês, as mães devem limpar a boca da criança diariamente com gaze para eliminar os resíduos de alimentos e bactérias da mucosa e língua. A prevenção também deve ser aplicada nos adultos, pois observa-se com freqüência que eles higienizam seus dentes da mesma forma aprendida na idade infantil.

“As mães são fontes de transmissão de microorganismos cariogênicos para seus filhos. Um dos cuidados que elas devem ter é não esfriar a comida do bebê soprando o alimento. O atendimento precoce deveria ser uma realidade para melhorar a saúde bucal no Brasil”, defende a dentista Marilza Vianna Moura.

A falta de campanhas maciças de incentivo à higiene bucal é apenas uma das causas da proliferação de cáries no país. Uma solução simples e barata para o controle da cárie é adoção do flúor na água da torneira. Mas apenas 30% da população são beneficiados com esta medida. “O flúor é a melhor medida de prevenção contra as cáries. É uma solução barata que beneficia todas as classes sociais. Mas infelizmente muitas cidades não possuem água fluoretada, o distrito de Visconde de Mauá, no Rio de Janeiro, é um exemplo”, afirma a Dra. Marilza Vianna.

Restos de alimentos não removidos podem provocar doenças nas gengivas

Além da cárie, as doenças nas gengivas são outro grave problema na população brasileira. Noventa por cento dos brasileiros têm esse problema, que podem ser evitados com a escovação correta. Os restos de alimentos não removidos juntamente com as bactérias da boca formam uma camada sobre o dente, chamada placa bacteriana. Com o tempo, a placa bacteriana não removida endurece, formando uma crosta sobre o dente, chamada tártaro.

A placa bacteriana e o tártaro provocam inflamação e infecção nas gengivas. À medida que aumenta de tamanho, o tártaro separa o dente da gengiva, causando infecção. Não sendo removido o tártaro, a doença progride e as fibras que sustentam o dente são destruídas havendo perda óssea e provocando a perda dentária. “Escovar os dentes corretamente, sempre depois de ingerir alimentos ou beber líquidos e antes de dormir, e usar o fio dental previnem as doenças periodontais”, diz a odontologista.

Segundo o presidente da ABO, Léo Virgílio, dentes mal cuidados podem também causar problemas na saúde. Problemas digestivos, por exemplo, podem ser provocados pela mastigação incorreta. O alimento não digerido corretamente na boca pode gerar irritação no estômago. O uso de aparelho ortodôntico para reestruturar a mandíbula, aumentando o espaço para a movimentação da língua, pode ser a solução.



Nota: Todas as informações que compõem o conteúdo do site OdontoWeb têm caráter meramente informativo e ilustrativo. Nenhuma informação contida no site OdontoWeb deverá ser utilizada, sob hipótese alguma, para a execução de diagnósticos médicos, e de quaisquer outros procedimentos relacionados à saúde. Para tanto, sempre consulte e visite regularmente seu dentista.