Resposta de Alamar Régis Carvalho ao Juiz Coppola.
Carta do Alamar Régis Carvalho
Ao Exmo. Sr. Dr. Juiz Ruy Coppola
2º Tribunal da Alçada Cívil do Estado de São Paulo
Referência: Sua carta ao Presidente da República, publicada no jornal "O Estado de São Paulo"
Prezado Dr. Rui Coppola:
Data Venia, senhor Juiz, mas eu não posso deixar de manifestar-me acerca dessa carta aberta que o senhor dirigiu ao Sr. Luiz Inácio Lula da Silva, Presidente da República, publicada no jornal "O Estado de São Paulo".
Com todo respeito ao seu direito de expressão, permita-me também exercer esse mesmo direito, como cidadão brasileiro, observador, que procura usar a racionalidade na hora de tirar conclusões, sem fanatismos, sem partidarismos, sem paixões e sem parcialidade.
Em princípio quero informar ao senhor que não sou partidário do PT, nem de partido algum. Portanto não me veja como um partidário e muito menos como um defensor radical de alguma bandeira política, porque não é este o caso.
Mas não posso deixar de defender S. Excia., o Sr. Presidente da República, mesmo sendo ele o Lula do PT, em relação a essa questão do seu discurso acerca do Judiciário.
O senhor não é o primeiro magistrado a irritar-se contra o Lula, acerca daquele discurso, mas vários outros, de Norte a Sul do Brasil, manifestaram-se e continuam a se manifestar contrariados, ofendidos e até agredidos pela mensagem do nosso Presidente.
O que impressiona-me muito, Dr. Rui, é o fato do senhor e outros magistrados, homens que abraçaram uma profissão que julga seres humanos, que os condena e podem até cercear o seu direito à liberdade, exercício esse que sugere, implicitamente, por uma questão de JUSTIÇA VERDADEIRA, competência quanto a análises profundas de cada caso, sem paixões, levando em consideração as razões, os motivos, as circunstâncias, os detalhes, os pormenores, as formas, os bastidores, as sutilezas e todos os fatores, por mais irrelevantes que possam parecer se fizeram presentes nos fatos, não terem tido o cuidado de desenvolverem análises criteriosas no discurso do Presidente, quanto a matéria em questão, dando a ela uma interpretação absolutamente equivocada.
Eu, que sou apenas Analista de Sistemas, não sou Juiz, não tendo obviamente a obrigação de julgar corretamente como o senhor, entendi muito bem que o Presidente Lula em momento algum quis atingir TODOS os magistrados brasileiros, deixando muito claro em seu discurso que a sua indignação é contra os juízes safados e canalhas, os promotores inescrupulosos, os cartorários corruptos e todo o judiciário marginal que de fato existe em todo o nosso País, praticando as mais repugnantes aberrações, vivendo na impunidade; como pode o senhor e outros seus colegas da magistratura não terem observado isso?
Será que o senhor é tão ingênuo assim, a ponto de achar que todos os Juízes são íntegros, honestos, decentes e comprometidos de fato com a ética que a respeitável OAB tanto recomenda aos profissionais do direito?
Será que o senhor não sabe, por exemplo, que pelo fato da Medicina ser nobre, admirável e respeitável, dando a nós verdadeiros apóstolos da arte de curar, médicos íntegros e fiéis ao seu juramento, existem também médicos canalhas que só vêem o dinheiro das consultas? Existem médicos safados, Dr. Rui, que estão na cadeia porque de fato são bandidos. Há outros bandidos da medicina soltos, mas há bandidos, sim.
O Exército, a Marinha e a Aeronáutica são nobres e possuem nomes da mais alta respeitabilidade, quanto a sua conduta ético moral, todavia, elementos possuidores de patentes superiores abusaram da força e praticaram todo tipo de abuso, tortura, arbitrariedade, arrogância e agressão à cultura brasileira no período pós-revolução de 1964, agindo como verdadeiros criminosos, da forma mais cruel possível, contra o país. De fato existiram e existem bandidos estrelados no meio militar.
Apesar de ter existido homens notáveis, verdadeiros exemplos de elevação espiritual, moral ilibada, expressões da Caridade e do amor ao próximo, na Igreja Católica, como Dom Hélder Câmara, Dom Lucas Moreira Neves, Irmã Dulce e tantos bispos, padres e freiras da mais alta dignidade, existem também religiosos safados, violentos, desumanos e verdadeiros bandidos dentro da mesma igreja. O senhor sabe disso, não é Dr. Rui? (estudemos a história da Igreja).
Enfim, existem profissionais da mais alta dignidade na engenharia, no magistério, no jornalismo, na indústria, no comércio, na imprensa e em tudo quanto é canto, da mesma forma que existem canalhas, desonestos, safados e verdadeiros bandidos em todas essas áreas, também.
Por que não haveria de ter no Judiciário, Dr. Rui? Claro que sempre existiu e existem juízes também safados, canalhas, desonestos, arbitrários, mercenários, corruptos, interesseiros, partidários e tão bandidos quanto os piores bandidos de todas as outras atividades profissionais.
Eu não vou citar nomes aqui, porque o meu objetivo não é apontar o dedo para ninguém, mas o senhor e o Brasil inteiro é testemunha da quantidade de magistrados envolvidos com as mais altas sujeiras neste País, Dr. Rui. O “Jornal Nacional” e o “Fantástico”, da Globo, mostram vários, a toda hora, para o Brasil inteiro ver.
Ou o senhor não sabe que um dos mais elevados desvios deste país, com montantes contados em milhões de dólares, naquele episódio do prédio do tribunal do trabalho de São Paulo, teve como principal autor um magistrado?
Tem mais uns aí, agora mesmo, neste finalzinho de 2003, como manchete em todos os jornais, revistas, telejornais da TV e toda a imprensa de um modo geral, no tal escândalo “Anaconda”. Ou será que o senhor não está acompanhando?
O Lula não errou não, Dr. Rui. Ele esteve impecável, naquele discurso. E teve uma coisa: Ainda falou pouco! Deveria ter falado mais.
Não é possível que o senhor não conheça as safadezas e as cachorradas que existem nas atividades forenses.
Será que o senhor não sabe, por exemplo, que na atividade forense a justiça só consegue ser eficiente e enérgica quando se trata de processos movidos por grandes contra pequenos?
Deixe eu lhe dar um exemplo, para clarear a memória, Dr. Rui:
Quando um banco move uma ação contra qualquer pequeno cidadão brasileiro, não se passam três meses da inicial, já começam a aparecer oficiais de justiça na casa do pobre coitado, acompanhados de reforço policial, prontos para penhorarem e removerem tudo o que ele tem, de forma cruel e impiedosa. Levam mesmo, Dr. Rui! Mas quando a ação é contrária, ou seja, de um pequeno contra um banco, aí a coisa não anda, duram-se anos e anos, o juiz nunca tem tempo para olhar o processo que fica mofando no cartório, que também foi “batizado” pela parte interessada, tentam utilizar aquela estratégica sem vergonha de “matar no cansaço” o pobre do autor e não tem quem consiga dar jeito.
Estou errado, Dr. Rui? Estou exagerando?
E o senhor ainda vem com essa conversa de que o presidente Lula faltou com a consideração aos senhores magistrados?
Eu sou exemplo de uma situação dessa, Dr. Rui. Entrei com uma ação, ainda em 1997, contra o Banco do Brasil, uma instituição que no passado foi um exemplo de dignidade no País e hoje é um exemplo de cachorrada e safadeza, e também contra a seguradora Vera Cruz, outro antro de sujeira e safadeza, o processo passou por mais de 6 anos (isto mesmo, Dr. Rui! Seis anos!!!), na mais absoluta morosidade, porque eu sempre me recusei a aceitar as propostas ridículas de “acordo”, e de repente, depois de todas as argumentações coerentes da minha advogada, de uma forma que não teria como eu perder a ação, se houvesse mesmo honestidade no judiciário, supreendentemente eu soube que um sem vergonha de um juiz descarado (é isto mesmo, eu estou aqui chamando um juiz de sem vergonha e descarado), depois de enrolar muito, de passar anos recusando-se a analisar o meu processo, sem se dar ao trabalho de ler as considerações da minha parte no processo, deu ganho de causa para os poderosos, prejudicando-me da forma mais ridícula e estúpida possível.
E o senhor ainda vem se aborrecer com o Presidente Lula?
Será que o senhor não sabe que em todos os fóruns, de todas as cidades brasileiras, quem dita as normas são os advogados contratados das grandes e mega empresas, aqueles cheios de PRE$TÍGIO$ que manipulam os funcionários dos cartórios e os oficiais de justiça, conforme as suas CONVENIÊNCIA$$$$?
Será que o senhor não tem conhecimento daqueles leilões de cartas marcadas, promovidos pelos leiloeiros bandidos, mancomunados com funcionários dos cartórios e advogados para que elementos já pré-apontados arrematem bens dos outros por preços irrisórios, destruindo o patrimônio de muita gente neste país, causando inclusive suicídios?
É isto mesmo, Dr. Rui! Isto acontece na “justiça” do trabalho, no cível, na criminal e em todas as “justiças” deste país!!!
E o Presidente Lula ainda está errado?
No tempo em que uma linha telefônica era patrimônio neste país, custando quase o preço de um carro, Dr. Rui, produto raro até mesmo nas companhias telefônicas que nunca dispunham para instalar, fazendo com que os postulantes a um telefone esperassem meses e anos para ter uma linha instalada, a sem vergonha da “justiça” brasileira “leiloava” um telefone por cem cruzeiros, quando na verdade uma linha custava mais de cinco mil cruzeiros e não tinha pra quem queria. A cachorrada dos leilões de cartas marcadas sem foi uma máfia sem vergonha e os juízes, sabendo disso, não se dispuseram a fazer nada.
Será que o senhor não sabe que os próprios advogados têm medo de recorrerem às corregedorias dos Fóruns, solicitando providências cabíveis diante das inúmeras e absurdas arbitrariedades de muitos juízes, com medo de retaliações e vinganças desses inescrupulosos nos processos que tiverem o patrocínio deles?
Que justiça é essa, Dr. Rui? E o senhor ainda acha que o Presidente Lula está errado?
Que justiça é essa que deixa pais de família, muitas vezes inocentes, presos por equívoco, passarem meses numa penitenciária, submetendo-se às maiores humilhações e sofrimentos, sob a alegação de que não têm tempo para olharem os processos, mas sempre dispõem de tempo para apressarem os processos, até mesmo levando a papelada para casa e dando sentenças a jato, quando esses processos são de interesses dos BRADESCOS da vida, dos Bancos do Brasil, dos bancos em geral, das TELEMARES, das TELEFÔNICAS, das Petrobrases, das companhias de telefones celulares, das operadoras de cartões de créditos, das companhias de “seguros” e daqueles que verdadeiramente mandam neste país?
Que justiça sem vergonha, incompetente e burra é essa, que coloca na mesma penitenciária onde estão os verdadeiros perigosos bandidos, traficantes, estupradores, seqüestradores e assassinos praticantes de crimes hediondos, homens que nunca foram bandidos, nunca foram desonestos, nunca foram safados mas, apenas por circunstâncias da desequilibrada economia brasileira, não puderam honrar o pagamento de um cheque, sendo condenados como emitentes de cheque sem fundos; ou que, por não terem conseguido ter ganho suficiente não puderam honrar o pagamento de uma pensão alimentícia; ou ainda, por terem sido pequenos empresários roubados por funcionários ladrões e safados, não tiveram como segurar bens penhorados pela “justiça” do trabalho, e foram considerados infiéis depositários?
Que justiça mais calhorda é essa, Dr. Rui?
E o Presidente Lula, ainda está errado em criticar?
Que justiça mais imbecil é essa, que não tem inteligência nem discernimento para saber separar o que é “não pagar por não poder pagar” de “não pagar por não querer pagar”, ou “não honrar por não poder honrar” de “não honrar por não querer honrar”.
Que justiça do trabalho é essa, que em atitudes demagogicamente paternalista, não tem inteligência para distinguir sobre o que é um verdadeiro e autêntico Trabalhador Brasileiro, íntegro, honesto, produtivo, correto e decente e um pilantra, safado, bandido, ladrão de empresas, canalha da pior espécie que, patrocinado por um advogado tão sem vergonha como ele, faz do processo trabalhista uma indústria de extorsão?
Que parcialidade explícita é essa, que permite ao reclamante de uma ação trabalhista faltar a audiência, podendo voltar a reclamar quantas vezes quiser, sem ao menos ser chamado à atenção pela falta, mas condena sem direito a NUNCA MAIS PODER SE DEFENDER, EM INSTÂNCIA NENHUMA, a pequena empresa, caso ela, MESMO POR MOTIVO DE FORÇA MAIOR, faltar ou ao menos chegar atrasada à audiência?
Não será a esses absurdos que o Presidente Lula se referiu?
Qualquer brasileiro inteligente, que tenha o mínimo discernimento e uma certa instrução, sabe muito bem que existem inúmeros magistrados decentes, honrados, íntegros, honestos, imparciais, que não negociam as suas consciências, que não se submetem às tentações de corrupção que sempre são propostas pelos PODERO$O$, porque esses são aqueles que verdadeiramente estão comprometidos com a JUSTIÇA com “jota” maiúsculo e não com o abuso de poder, são homens que praticam aquilo que a respeitável OAB mais recomenda, que é a ÉTICA.
Tenho certeza absoluta, Dr. Rui, de que não foi a esses que o Lula se referiu. Quem quiser limitar o nosso Presidente pela sua escolaridade, que limite, mas que saiba que burro ele não é.
Acho que ele quis tocar foi naqueles idiotas que, travestidos do poderoso cargo de Juiz do Trabalho, do Cível, do Criminal ou de qualquer instância, diante de argumentações fortes que vão de encontro às suas visões e decisões irracionais, por não terem competência de argumento sensato e a altura, se alteram, gritam, determinam que os outros calem a boca e até ameaçam as pessoas de prisão, em explícito abuso do cargo, manifestando aquele velho ditado que diz: “a preocupação do imbecil, elevado à categoria de chefe, é ostentar à autoridade”.
Suponho que o senhor deva ser um dos Juizes decentes e íntegros, daqueles que trabalham corretamente, ganhando aquém do que um decente Juiz deveria ganhar, neste País, expondo até a sua vida e dos seus familiares às atitudes covardes dos verdadeiros bandidos, traficantes e terroristas que, por exercício da “Justiça Justa” tem que ser mandados mesmo para a cadeia, sem temor, e de repente se vê diante de uma crítica que seria mesmo injusta se tivesse um tom de generalização e, de repente, elaborou aquela carta. Eu também ficaria aborrecido, como fico, porque sou também vítima de críticas irracionais de pessoas insensatas, no ofício que desempenho.
Repito: Não foi aos juízes decentes que o Lula fez aquele desabafo. Fique tranqüilo, Dr. Rui.
Para encerrar, quero reiterar que não sou partidário do PT. Muito pelo contrário, até repudio o excesso de demagogia dos militantes desse partido, sobretudo em relação a essa política sindical que impera no Brasil que, em absoluta carência de inteligência, não consegue distinguir entre o que é um verdadeiro trabalhador brasileiro, aquele que é honesto, íntegro, dedicado, produtivo e também decente e um vagabundo que se fantasia de "trabalhador", mas na verdade é um safado, ladrão de empresa, canalha, calhorda, desonesto, improdutivo e que se aproveita da improdutiva lei trabalhista de nosso país.
Por isso não defendo o Lula por coloração partidária não, e sim por uma questão de JUSTIÇA VERDADEIRAMENTE JUSTA.
Desejo-lhe um Feliz Ano Novo, ao mesmo tempo em que aproveito deste manifesto para sugerir a este país, sobretudo aos políticos, algum projeto que saiba distinguir, não somente entre os magistrados mas em todas as áreas da sociedade quem são as pessoas verdadeiras honestas, íntegras e decentes e que são os verdadeiros safados e canalhas.
O meu abraço, a minha admiração, a minha consideração, os meus aplausos e os meus respeitos aos ilustres e grandes magistrados, decentes e honestos, deste País.
Respeitosamente.
Alamar Régis Carvalho – ANALISTA DE SISTEMAS
lunes, mayo 31, 2010
viernes, mayo 07, 2010
O Alto Preço Pago por Einstein e sua Família à Psicoanalise Freudiana!
O resultado disso pode ser apreciado em qualquer esquina:A medicina cria pessoas doentes,
a matemática pessoas tristes,
e a teologia, pecadores.
A estimativa é de que atualmente haja 35,6 milhões de pessoas vivendo com demência no mundo. Este número deve subir para 65,7 milhões até 2030 e 115,4 milhões até 2050 BBC-Brasil, 21/9/2010A psicologia e sua filha enriquecida, a psiquiatria, encantam doutos e incautos. Não foram e ainda não são poucos os que acreditam nas coincidências articuladas pelos pioneiros dessas disciplinas. O caminho é da floresta, especial aoLobo Mau.
O complexo de Édipo é mais do que saber falsificado... Sua difusão atual, depois de comprovado como embuste, deve ser encarada não só academicamente como mais uma fraude científica, mas também enfrentada judicialmente como propaganda enganosa. Jacob Bettoni¹
EDUARD EINSTEIN
A técnica prima por dialética, método sofístico que conduz ao labirinto, para o gáudio exclusivo do mentor. Ela funciona funciona por metafísica científica substitutiva da religiosa, esta desmoralizada primeiro por Galileu, e confirmada categóricamente por Darwin. "A instituição foi construída por seus 'sacerdotes' num esquema próximo ao da religião cristã, com seus patriarcas trabalhando diligentemente para esconder o que poderia vir a macular o mito." (ONFRAY, Michel, Le Crepuscule d'une Idole - L'Affabulation Freudienne (O Crepúsculo de um Ídolo - A Fabulação Freudiana)
EINSTEIN possuia todos os ingredientes para ser iludido pela formulaçáo freudiana: cientista inovador, matemático, e tradição judaico-cristã, Diante da confusão mental apresentada pelo filho mais parecido com a mãe, o excepcional cientista consentiu que ele fosse internado, a rigor liquidado na cruel arapuca.
Octávio de Faria (8) identifica o nefasto encadeamento:
De Rousseau a Freud, o homem rolou todos os abismos e, rolando, incapaz de se reter, convencido aos poucos de toda sua negrura interior, perverteu todos os caminhos, comprometeu todos seus atos, justificou todas as acusações futuras e passadas.
Eduard, junto à mãe, Mileva Maric e ao irmão, Hans Albert
BACHELARD, G. ( cit. QUILLET, P. : 61) detona:
O superego é um juiz malévolo, como seu inconsciente é um carcereiro obtuso: velando sempre tão zelosamente sobre seu segredo, ele acaba por designar o local onde se esconde. Sob o pretexto de liberar os complexos, as pessoas se enredam cada vez mais nos assuntos sociais, familiares.Rodriguè (4) destaca vários casos de relações entre Freud,as mulheres e seus familiares, (5) comprovando a dubiedade do caráter. A propalada virgindade sexual de Freud durante toda sua adolescência é um dos pontos colocados em xeque. Dificilmente um homem bonito, enxuto, olhos pretos brilhantes, sem falar na cocaína e no seu interesse pelo sexual permaneceria virgem até os 30 anos, idade em que se casou. (4) Freud pinta o quadro negro, não o escolar, mas por certo de sua alma, e com ele tudo se justifica: “Nós seres humanos somos infelizes. Nossos corpos adoecem e decaem, a natureza exterior nos ameaça com a destruição, nossas relações com os outros são fonte de infelicidade.” (6)
A necessidade do conflito
O sufixo que compõe a esquizofrenia vem de skhízein, do grego, para variar - σχιζοφρενία; σχίζειν, "dividir", e φρήν, "mente". A política, a religião, a psiquiatria, a antropologia darwineana e o marxismo, por essencialmente platônicos, dialéticos, necessitam de antagonismos. Todos dependem da discórdia, para oferecerem seus remédios.A psicologia freudiana é basicamente uma psicologia de conflito. Em sua luta existencial, Freud foi indubitavelmente influenciado por Darwin e os darwinistas sociais, mas para a dinâmica detalhada de 'colisões' psicológicas ele recorreu a Newton. No sistema freudiano, todos os mecanismos da mente são impulsionados por forças semelhantes as do modelo da mecânica clássica. CAPRA, F., O Ponto de Mutação: 173Nietszche, Marx e Engels, o último em A Sagrada Família (9), também já haviam condenado a religião, reputando-a responsável pelo status quo da classe oprimida, por infundir à resignação no aceno de compensações futuras para a vida supraterrena. Durante a década de 1920, quando o mundo experimentava o grande impacto do materialismo e sua prática avassaladora, as fortes palavras de Freud contra a base religiosa fortaleceram o estandarte socialista revolucionário: “Além disso, a análise marxista e freudiana se juntaram para minar, cada um à sua maneira, o sentimento de responsabilidade pessoal e de dever para com o código da verdadeira moral, que era o centro da civilização européia do século XIX.” (10) Assim, na Rússia, qualquer recalcitrante político poderia ser tomado como esquizofrênico e enviado, nas poltronas da KGB, rumo à longa temporada de hibernação na “acolhedora” Sibéria. Com a ajuda de Marx, Lênin, Darwin e Nietzsche, Freud dinamitou convicções espirituais: “As religiões devem ser classificadas como delírios de massa. É necessário dizer que quem partilha de um delírio jamais o reconhece como tal.” (11) A hospitalização compulsória por inventadas doenças mentais foi utilizada para dissimular ou alternar a força da repressão política em ambas tiranias. A indignação dos familiares no pós-guerra com relação às crueldades inflingidas em hospitais militares, especialmente na divisão psiquiátrica do Hospital Geral de Viena, levou o governo austríaco a criar em 1920 uma comissão de inquérito que acabou por convocar Freud. A controvérsia resultante, embora inconcludente, deu a Freud a publicidade internacional que lhe faltava. Comparemos:As descobertas da teoria quântica em 1900 e da teoria da relatividade restrita em 1905 tem em comum o fato de nenhuma delas ter sido celebrada com declarações à imprensa, dança nas ruas ou proclamações imediatas sobre o despertar de uma nova era. (12)Crew não o poupa: “Somente Freud, tão obstinado, versátil e cínico quanto ambicioso, poderia transformar o fracasso em sucesso autopromocional numa escala tão grandiosa.” (13) Forte conceito emitiu o Prêmio Nobel de Medicina (1980) Sir Peter Medawar³: “A psicanálise é aparentada com o mesmerismo e a frenologia: contém núcleos isolados de verdade, mas é falsa na teoria geral. É o mais estupendo embuste intelectual do século XX”. Foucault comenta:
A grande família indefinida e confusa dos 'anormais', cujo medo obcecou o final do século XIX, não marca apenas uma fase de incerteza ou um episódio pouco feliz na história da psicopatologia; ela se formou em correlação com um conjunto de instituições de controle, com uma série de mecanismos de vigilância e de distribuição; e, ao ter sido quase inteiramente recoberta pela categoria de 'degenerência' deu lugar a elaborações teóricas irrisórias, porém a efeitos duramente reais. (14)TV Cultura | Roda Viva | Elisabeth Roudinesco | Historiadora da psicanálise
O preço pago por Einstein
O casamento com Mileva se desfez de modo doloroso, e diante de peculiar incidência: a nacionalidade sérvia da consorte. Na ocasião as questões raciais produzidas pela Alemanha se encaminhavam ao epígrafe. Em 1916 Einstein solicitou o divórcio. Mileva entrou em profunda depressão, e foi hospitalizada. Sua irmã Zorka veio imediatamente para socorrer os filhos do casal, mas desafortunadamente também se deixou leva ao colapso, fato que determinou sua internação por dois anos em clínicas suíças. Todavia, também como sói acontecer, sua doença apenas se agravou, fato que lhe acompanhou até a morada final. Mileva de fato sofreu uma seqüência de irreparáveis perdas: a mãe, a própria irmã, e o filho Eduard (1910-1965), internado a alto custo. Mileva desabou, e faleceu.
Apesar de não acreditar na psicanálise, e muito menos no sistema de forças dialético-newtoniano, Albert Einstein foi tragado pelo "embuste". Custou-lhe o mais alto preço. O sofrido Eduard teve a vida desperdiçada no interior dos tenebrosos sanatórios.
A coincidência
Eu carreguei esses meninos no colo inúmeras vezes, dia e noite, leveio-os para passear de carrinho, brinquei com eles, e me diverti ao seu lado. Eles costumavam gritar de alegria quando eu chegava; o menor grita até hoje, pois é muito pequeno para entender a situação. agora, eles partirão para sempre, e a imagem do pai fica prejudicada. EINSTEIN, ALBERT, cit. ISAACSON, WALTER, : 202
O filho muda a vida do casal, mas pouco desta mudança emocional pode ser estipulado, ou previsto. O que era a vie-en-rose passa por vários matizes: a famosa depressão pós-parto, ansiedade pelo cuidado com o novo ente querido, a responsabilidade pelo sustento, a divisão das atenções, enfim, não há quem não passe por momentos de atribulações, completamente imprevisíveis. Os instantes nevrálgicos se sobrepõem às esperanças, e o sexo frágil se torna ainda mais fragilizado. Junto com as festas pelo rebento se sobressaem apreensões e com elas inéditos pensamentos. No caso em tela, o objeto de conquista avista-se no próprio filho. A luta pela "propriedade" gera a cisão, incita à esquizofrenia no pequenino. Quando grávida, a mãe tem no novo ente como bem exclusivo, mas ao nascer outros se aproximam com idênticos direitos. Entre esses, o pai se mostra a primeira e sempre maior ameaça, naturalmente. EINSTEIN pagou caro pelas intrigas da esposa, MILEVA MARIC. Assim se manifestou HANS ALBERT, (cit. ISAACSON, W.: 225) o filho mais velho: "Se você continuar sendo duro com ela, não quero mais ir com você." O Grande Relativo (idem: 226) pode bem identificar a fonte da discórdia : "Meu querido menino tem sido afastado de mim há anos por minha mulher, que tem uma vocação vingativa... A causa foi o medo da mãe de que os pequenos se tornassem dependentes demais de mim." O resultado da insanidade foi o filho EDUARD internado no hospital psiquiátrico, de onde nunca mais saiu. Deixou a vida precocemente, recluso pelas lúgubres paredes como esquizofrênico. Hoje se conhece por vários depoimentos, a precária condição mental da própria mãe, constantemente depressiva. Arrisco, pois: o complexo nada mais é do que reflexo de disputa desenfreada pelo poder, a rigor mais evidente nos adultos, precisamente pelo receio das mães em perder o "que lhes pertence", e muito menos no lúdico infantil.
Eduard, no prazer que lhe restou
Hans Albert atribuía o agravamento do distúrbio mental ao próprio tratamento de choque imposto no hospital psiquiátrico de Zurique ao irmão para tirá-lo do quadro depressivo causado por uma paixão não correspondida três anos antes do internato. (15)
Eduard tinha sido excelente aluno. Sobressaía-se particularmente devido aos seus dons intelectuais e artísticos, notadamente por seus talentos musicais. O diagnóstico lhe condenou a cruel farmacologia. O rosto inchado, a fala vagarosa, o andar cambaleante, lhe impediram qualquer tentativa de visto americano. Mergulhada no desespero, a mãe também lhe preferia internado. Evelyn Einstein (na foto), inquieta filha adotada por Hans Albert, foi visitá-lo. Ficou chocada:
Ele tinha uma cela particular, um quartinho sem janela no porão. A porta dava para um corredor. Tinha mobília e luz elétrica, mas era escuro e úmido. No entanto, ele estava acostumado. Acostumava-se com tudo. Era um ser humano institucionalizado quando o conheci. Não poderia viver do lado de fora. Acho que quanto menos informado mais fácil era controlá-lo. Ele me contou que trabalhava no jardim, mas não gostava. Disse que era muito importante, porque quando os russos invadissem a Suíça, matariam todos os que não trabalhassem. Eu perguntei porque ele dizia isso e ele explicou que o [pessoal do] hospital tinha lhe contado para convencê-lo a trabalhar no jardim.Não, Evelin. Não era propriamente sua vontade que se adequava, e sim a enorme carga de psicotrópicos que lhe fazia se prostrar. Ficava à mercê, sem reação, como tantos e tantos desse modo tirano encerrados nessas espeluncas. Disseram a Evelyn que Eduard ouvia vozes imaginárias e ficava violento, mas nada disso aconteceu em sua presença.” (16)A enormidade teórica
Devemos, então, considerar Freud um libertador de traumas, ou um rasteiro opressor?
Quando Sir Arthur Stanley Eddington comprovou a teoria de Einstein, o Dr. Sigmund já estava com seus avançados 50 anos. The Interpretation of Dreams tinha sido publicada cinco anos antes. Embora Freud também não tivesse tomado conhecimento da obra de Einstein, o Grande Relativo pode conhecer o lastro da obssessão. Em 1928 Einstein recusou-se por duas vezes a co-assinar a indicação de Freud para um prêmio Nobel em psicologia ou medicina. Em 1949 ele escreveu o seguinte sobre Freud a um conhecido: “O velho tinha uma visão aguçada; nenhuma ilusão o ajudava a dormir, exceto uma fé muitas vezes exagerada nas suas próprias idéias. (17)
Em 1932, Marie Bonaparte enviou uma carta a Freud, preocupada com as sensacionais descobertas da Física Quântica, completamente desconsideradas pelo ensimesmado: "Fiquei conhecendo aqui (Copenhagen) Niels Bohr que, como o senhor deve saber, é um dos mais proeminentes físicos de nosso tempo. Contudo, não posso aceitar um dos pontos de suas teorias sobre o 'livre arbítrio' do átomo. O átomo deve, agora, ser excluído do determinismo. (18) Ao que respondeu Freud: “O que a senhora me diz sobre os físicos modernos é realmente notável. É aqui onde a cosmovisão de nossos dias efetivamente está se realizando. Cabe-nos apenas esperar para ver.” (19) O que lhe esperava só poderia lhe desmontar. Bohr disse ainda mais:
Além disso, o problema do livre-arbítrio, muito pertinente na filosofia das religiões, recebeu nova fundamentação, através do reconhecimento, na psicologia moderna, da frustração das tentativas de olhar a experiência, no que diz respeito a nossa consciência, como uma cadeia causal de acontecimentos, tal como originalmente sugerido pela concepção mecanicista da natureza. (20)Em 32 as certezas da Física Quântica e da Teoria da Relatividade já haviam alcançado unanimidade. Não se tinha mais nada a esperar; havia, isto sim, muito a reformular.
O pedaço de matéria nada mais é senão uma série de eventos que obedece a certas leis. A concepção de matéria surgiu em uma época em que os filósofos não tinham dúvidas sobre a validade da concepção 'substância'. A matéria era a substância no espaço e no tempo; a mente, a substância que estava só no tempo. A noção de substância tornou-se mais vaga na metafísica no decorrer dos anos, porém sobreviveu na física porque era inóqua - até a relatividade ser inventada. Um pedaço de matéria, que tomávamos como uma entidade persistente única, é na verdade uma cadeia de entidades, como os objetos aparentemente contínuos em um filme. E não há razão pela qual não possamos dizer o mesmo quanto à mente: o ego persistente parece tão fictício quanto o átomo permanente. Ambos são apenas uma cadeia de eventos que têm certas relações interessantes uns com os outros. A física moderna nos permite dar corpo à sugestão de Mach e de James de que a 'essência' do mundo mental e do mundo físico é a mesma. RUSSELL, Bertrand , Ensaios céticos: 74
ReformulaçõesAlfred Adler veio com a psicologia individual, tentativa relativista que rejeitava a exclusividade sexual da disciplina. Seguiram-no Reich, Rank, até Erich Fromm. Irving Gottesman, da Universidade de Virgínia, após estudar o comportamento de gêmeos, também dispensou a bitola dialético-freudiana: “Já não há mais fronteira distinta entre doenças somáticas e psíquicas, neurológicas e psiquiátricas.” (21)
O prof. Esper Carvalho, do Departamento de Neurologia e Neurocirurgia da Escola Paulista de Medicina lembra que importantes descobertas também sugerem uma base biológica para os distúrbios psíquicos, entre eles o alargamento dos ventrículos cerebrais, produção e armazenamento de líquido cefalorraqueano e a diminuição do fluxo sangüíneo da região frontal do cérebro. (22) Explica-nos Danah Zohar:
Os campos elétricos entre as membranas de células nervosas estão em constante mudança por causa das flutuações da quantidade de energia bombeada para o sistema. Tais flutuações são devidas a alterações químicas no sangue, como maior ou menor taxa de açúcar, ou a estimulação externa. Por isso, a força da consciência também sofreria variação, com maior ou menor número de moléculas (de gordura ou de proteína) entrando e saindo da fase condensada. (23)Atualmente os pesquisadores da mente trabalham considerando a maior quantidade possível de fatores virtualmente incidentais, desde genes de agressividade até a sutil química esquizofrênica. Eles anunciam, por exemplo, a descoberta de um gene no braço superior do cromossomo 6, associando-o à esquizofrenia. David Curtis, um dos responsáveis por estas pesquisas, confessa: “A psiquiatria ainda está nas trevas. Não temos idéia sobre a base bioquímica das alterações que ocorrem ao longo do desenvolvimento da doença e o ângulo genético pode oferecer novas formas de entender as causas.” (24)
O bizzaro foi Einstein, mesmo não referendando a teoria, por conseqüência seu método, ser levado a crer que o melhor lugar ao seu filho devesse ser na espelunca, por certo desconhecendo o nada suave traramento de choque, conforme a degenerada receita do homem do charuto, para mim psicopata par excellence.Canto-do-cisne
“As idéias de Freud, que dominaram a história da psiquiatria pelos últimos 50 anos, estão agora desaparecendo como as últimas neves de inverno.” (25)
O Brasil, extenso leito freudiano, também desenvolve novas pesquisas, sendo a Teoria dos Campos, por onde se deslocam os pensamentos em redes e rupturas regenerativas, as preocupações mais bem sucedidas e mais completas, até por envolver, no dizer de seu dedicado autor, o psicanalista paulista Fábio Herrmann, "questões culturais e sentimentos que em geral escapam à teoria analítica, como saudades, teimosia e bondade." (26)
Talvez possamos afirmar que o conceituado professor seja dos pioneiros em adotar a metodologia da física quântica e da relatividade a identificar as evoluções dos neurônios. -
Ao início de novo ciclo, pois, desaparecem resistências. O método ortodoxo-psicanalítico é visto como “um grande embuste no qual somente ingênuos ou fanáticos praticam, por respeito religioso ao seu fundador, ou por interesses materiais pouco dignos. (27)
Incautos que se submetem aos procedimentos freudianos, tão caros e tão aleatórios, são cada vez mais raros, “propostos por um número cada vez menor de profissionais tapeadores, até que... xeque-mate, Dr. Freud!” (28)
Como relembra Renato Mezan, usando as palavras famosas, “não se pode enganar todo mundo todo o tempo.” (29)
Ao cabo, o próprio Einstein se quedou convencido: "Por estas razões, devemos ter a precaução de não superestimar a ciência e os métodos científicos quando há problemas humanos em causa." EINSTEIN, Albert,Escritos da maturidade: artigos sobre ciência, educação, relações sociais, racismo, ciências sociais e religião: 130)
Tarde demais:
A cabeça, afinal, faz parte do corpo, que por sua vez é ligado no todo universal; por isto, ela, como o átomo, é capaz de sofrer e produzir uma incomensurável variedade de influências, sem delimitações de externidade ou internidade, na eternidade do EspaçoTempo. Somos esotéricos, sim, mas também exotéricos. Mister, pois, transcender da simples análise dialético-baconiana para uma apreciação mais abrangente, também de certo aspecto sintética, mas que tenha por método preservar a complementariedade essencial que liga causas, seres, objetos e efeitos. Extremos, como muito bem diz Haridas Chaudhuri, devem ser vistos como 'polaridades inseparáveis, mutuamente necessárias e mutuamente definidas'. (31) "Num salto qualitativo de apreensão da realidade, a holística mostra o caminho para o novo homem em equilíbrio, em harmonia com suas capacidades desenvolvidas de compreensão e de poder e com a sua contrapartida de ordem temperamental afetiva e moral - homo concours." (30)
Muito significativos foram os prêmios Goethe e Nobel de Literatura abiscoitados pelo Dr. Sigmund, por certo mercê de suas excepcionais qualidades imaginativas, exatamente de acordo com a primaz assertiva de Einstein. A plêiade de notáveis soube valorizar o caráter literário dos seusslogans e neologismos.
Embora ainda subsista algum apreço a tão fantasiosa composição, principalmente pelos profissionais que daí tiram seu pão, a internacional revista Time, em 1993, já radicalizava. Os americanos questionavam, diretamente, sucumbência do ídolo, na manchete de capa: “Is Freud Dead?” (32) Provavelmente nas universidades americanas, pelo menos, deve se estudar a mórbida coincidência pontual elevada à ciência como curiosidade.
“Ao contrário dos trabalhos de Einstein, no entanto, que ganham consistência com o tempo, as perspectivas da psicanálise não parecem tão evidentes. No seu centenário, a psicanálise divisa seu próprio fim?”(CAPOZOLI, U., Cem anos no divã do doutor Sigmund Freud, O Estado de São Paulo, 29/10/1995)
Hegel, Platão, Hobbes, Descartes, Rousseau, Darwin, Bentham, Mill, Comte, Sorel, Marx e Freud abordaram a ciência por ângulos de aproximação e desenvolvimento invertidos: quanto mais acreditavam em suas verdades, mais longe delas ficaram. Foram à “Marte", por não amar-te, acompanhados de milhões que ainda embarcam, por ingenuidade, imitação, interesse, mas geralmente desinteresse, justificativa, desespero ou comodidade, nesta nave onírica de perfídia sideral.
________Notas1. Freud explica? - Kronika, Porto Alegre, edição 24: 4.2. Lacerda, Carlos, Em Vez: 63.3. Medawar, Peter B., The Hope of Progress, London, 1972, cit. Johnson, Paul: 4. Também em Crews, Frederick, O gênio da retórica. - Folha de São Paulo,22/10/2000: 18. Crew ainda relata: “Peter Medawar ficou famoso ao condenar esse sistema como um estupendo conto-do-vigário intelectual."4. Rodriguè, Emilio, entrevista para Lago Jr, A Tarde, Salvador, 14/10/1995: 25. Idem, ibidem.6. Freud, Sigmund, O Mal-estar da Civilização, cit. Goleman, PhD Daniel,Inteligência Emocional - a Teoria Revolucionária Que Redefine O que é Ser Inteligente: 19.8. Faria, Octávio, Machiavel e o Brasil: 186.9. Marx, Karl, Engels, Friederich, A Sagrada Família, cit. Reale, Miguel, O Direito Como Experiência: 225.10. Johnson, Paul: 9.10. Freud, Sigmund, The Future of an Illusion, 1927: 28.11. Johnson, Paul: 5.12. Pais, Abraham: 31.13. Crews, Frederick, O gênio da retórica, Folha de São Paulo, 22/10/2000: 21.14. Foucault, Michel, Resumo dos Cursos do Collège de France (1970-1982): 61.15. Brian, D.: 27516. Idem: 43317. Einstein, Albert; Freud, S., cits Pais, Abraham, Einstein viveu aqui: 223.18. Bonaparte, Marie, cit. Rodriguè, Emilio, Somos bicéfalos. - A Tarde, p. 5, Salvador, 14/10/199519. Idem, ibidem.20. Bohr, N., cit. Jammer, Max: 173.21. Gottesman, Irving, Como a Neurologia vê os distúrbios mentais, Folha de São Paulo, 21/11/1993: 7.22. Cavalheiro, Prof. Esper, Genética desmonta dualidade, Folha de São Paulo,21/11/1995, caderno 6: 6.23. Zohar, Danah e Marshall, I. N.:103.24. Curtis, David. - Nature Genetics, cit. The New York Times e O Estado de São Paulo, 1/11/1995: A15.25. Shorter, E., cit. Crews, Frederick, O gênio da retórica. - Folha de São Paulo, cad. Mais, 22/10/2000:26. Herrmann, Fábio, Folha de São Paulo, 29/9/2000.27. Mezan, Renato, Cada disciplina com seu objeto. - Folha de São Paulo, 21/11/1993, caderno 6:28. Idem, ibidem.29. Idem, ibidem.30. Faure, Edgar, (coord.) Aprender a ser, trabalho coletivo da Comissão Internacional para o Desenvolvimento da Educação da UNESCO, p. 40; cit. Araújo, Bohmila, A Voz da Harmonia. - A Tarde, Salvador, BA, 7 /10/ 1995.31. Chaudhuri, Haridas, The Evolution of Integral Consciousness, 1977,Theosophical Publishing House, a Quest Book, Wheaton: 101; cit. Lemkow, Anna: 4032. Time International, N. York, 29/11/1993.
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Controle Emocional
Controle Emocional é uma "Auto-fiscalização" de nossas próprias emoções, de nossos instintos, de nossas decisões, para que não possamos nos "Surpreender" com "Atitudes Impensadas", "Atitudes Irracionais", "atitudes virulentas", para que possamos "Manter o Equilíbrio" entre a razão e as emoções humanas... É o conhecido : "Domínio Próprio", que é o verdadeiro "Botão do Equilíbrio".
Estamos no "Controle da Situação", ou somos tão somente fruto de "Emoções Descontroladas"???
"Nao cai uma folha sem Ele permitir"...
Conforme está escrito sobre o mancebo rico : "Vai vende tudo o que tu tens, distribui entre os pobres e segue-me", então poderemos chegar à conclusão de que:
Crente rico não é "Seguidor de Cristo" e pra que juntar riqueza em um "Mundo que jaz no maligno", conforme está escrito e mais: "Onde estiver o seu tesouro aí estará também seu coração"...
Então na verdade: "O Mundo é Ateu"... É fácil ser ateu para quem conhece a "História das Igrejas"...
e o mais importante:
Se tudo o que está escrito nos escritos sagrados para o povo hebreu e o povo cristão, fosse realmente certo, será que ainda existiria toda aquela "Sangria Desatada" em Israel? Por que existe ainda esta "Guerra Milenar"?
Se há mais "Crentes" de que ateos e agnósticos no mundo... Porque a desigualdade é tão grande???
Por que a Igreja católica não distribui suas riquezas com os pobres???
Por que os espíritas insistem em dar esmolas??? Eles não acreditam no que "Cristo" ensinou???
Se todas as pessoas das igrejas já são "salvas", porque tem sermão todos os domingos??? Não seria mais interessante fazer os cultos nas penitenciárias???
Se os "Desviados Sexuais", "Desviados morais"... São "Pecadores", porque eles não são bem aceitos nas igrejas???
Por que Jesus Cristo não participou de nenhuma "igreja" e tem tantas "Igrejas de Cristo"???
Por que Jesus Cristo chamou os líderes religiosos de hipócritas e mandou-lhes buscar o significado de: "Misericórdia quero e não sacrifício"
Por que??? Por quê??? Por quê???
.
A FÉ, é algo totalmente baseado em "Emoções Conflitantes", do tipo: "Medo-Coragem", "Força-Fragilidade", "Céu-Inferno", "Deus e Diabo" em uma luta constante e o "Fiel", mais perdido de que cego em tiroteio...
Se a Fé, fosse algo "Racional", Não existiriam "Igrejas"... Existiriam escolas... "O povo de Deus", fazendo do mundo um verdadeiro inferno... Enquanto esperam o céu!!!
Pessoas explodindo o seu corpo, porque alguém lhe disse que Alá, pediu que ele fizesse isto... Em troca, Alá lhe dará, "montanhas de mulheres" e deve dar a este bomber man um "Viagra Eterno"...
Sigam o raciocínio e verão que não existe "Fé sem Cegueira", a fé é cega.
Se as Igrejas do mundo inteiro fizessem um trabalho social, se com os "Dízimos e Ofertas", fizessem um trabalho contínuo de Educação, de consciência Política, de Conscientização da Importância de Cada Pessoa Na Sociedade, da mesma forma que muitos deles exigem que façam com os Impostos... Aí sim, eu diria que estas pessoas acreditavam no céu... Mas da forma como ele agem da mesma forma que políticos... Exigem do Povo, mas não dão nada em troca, porque pra orar ou ler a Bíblia... O cara faz isto em casa... Mas eles fazem com que a pessoa tenha medo, medo de inferno, medo das pragas, medo de câncer e outras doenças (Castigo)... Medo de tudo, eles fazem tanto medo que o cara tem mais medo de Deus do que do d'jabo...
jueves, mayo 06, 2010
Referências Literárias
Se servir de "Referencial", minhas literaturas sempre são livros de filosofia, como "Elogio à Loucura" de Erasmo de Roterdã, "O livre Arbítrio" de Schopenhauer, O anti Cristo de Friedrich Nietzsch, o "Dicionário Filosófico" de Voltaire, Jean Jacques Russeau, René Des Cartes e outros filósofos que agora não me lembro, mas tudo na linha de: "Consultar tudo Reter o que é bom para o Grupo, para a humanidade", porque direta ou indiretamente estamos interligados ...
A bíblia, em especial, livros que não falam diretamente sobre a história do povo Hebreu, história sim, mas história da Humanidade e não de um "Povo Escolhido", esta é a origem primordial da xenofobia, das "Castas", das "Elites"... Mas aqueles textos que "Falam para Todos", Para o "Conjunto Humano do Planeta Terra"... Como "Provérbios de Salomão", "O livro dos Salmos", "Eclesiastes" e os "Profetas" eu amo os livros dos profetas hebreus, tem algumas coisas que saem do "Contexto Universal", mas que são verdadeiras Pérolas: Isaías, Jeremias, Lamentações de Jeremias, Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum Habacuqie, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias... E o evangelho, segundo Mateus, Marcos, Lucas e João, tendo sempre em mente que "O que não é geral", não serve para o "Crescimento da Humanidade"... e demais livros do novo testamento, inclusive Apocalipse, mas tudo com uma analise crítica, e outros "Escritos Religiosos", são muito lindos, acrescentam muito, mas em compensação é um inferno se for aliado com a política... Como por exemplo, quando "BAIXOU" um "Espírito de Pastor", em José Serra... Que é que tem a ver "Política e Religião"... Mesmo que saibamos que tem a ver sim, principalmente nos "Países com Influências Católicas", mas não deveria ter... Mas este é outro assunto... Depois comento sobre isso...
Voltando ao assunto... sabendo de antemão que crescemos à medida que fazemos os que estão ao nosso derredor crescer... Se pensarmos que é certo quando "cresce sozinho", estamos equivocados, porque o [b]Crescimento[/b] é as vistas... Não se pode Esconder Uma Árvore, quando ela está crescendo... E ela dá frutos, dá sombras... E outras coisas mais, como emoção, abrigo para pássaros e apaixonados... Em meu conceito, uma leitura críticas da "História da Humanidade", é um tema mais que nescessári, para os que querem "Expandir" seus conhecimentos... Porque aprendemos muito com a História, a Geografia Física ... A Antropologia ... Bem, o lema é "Conhecer", porque quem detem o conhecimento detem o poder e se "A Humanidade" tem o conhecimento, ela terá o poder... Poder pra promover a Paz Mundial... Sonho??? Sim, mas penso que tudo que hoje vemos ao nosso derredor... Começou com um "Simples Sonho"... As vezes não tão simples assim... Mas isto é um mero detalhe!
Que a Humanidade Possa Crescer em Unidade!
A bíblia, em especial, livros que não falam diretamente sobre a história do povo Hebreu, história sim, mas história da Humanidade e não de um "Povo Escolhido", esta é a origem primordial da xenofobia, das "Castas", das "Elites"... Mas aqueles textos que "Falam para Todos", Para o "Conjunto Humano do Planeta Terra"... Como "Provérbios de Salomão", "O livro dos Salmos", "Eclesiastes" e os "Profetas" eu amo os livros dos profetas hebreus, tem algumas coisas que saem do "Contexto Universal", mas que são verdadeiras Pérolas: Isaías, Jeremias, Lamentações de Jeremias, Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum Habacuqie, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias... E o evangelho, segundo Mateus, Marcos, Lucas e João, tendo sempre em mente que "O que não é geral", não serve para o "Crescimento da Humanidade"... e demais livros do novo testamento, inclusive Apocalipse, mas tudo com uma analise crítica, e outros "Escritos Religiosos", são muito lindos, acrescentam muito, mas em compensação é um inferno se for aliado com a política... Como por exemplo, quando "BAIXOU" um "Espírito de Pastor", em José Serra... Que é que tem a ver "Política e Religião"... Mesmo que saibamos que tem a ver sim, principalmente nos "Países com Influências Católicas", mas não deveria ter... Mas este é outro assunto... Depois comento sobre isso...
Voltando ao assunto... sabendo de antemão que crescemos à medida que fazemos os que estão ao nosso derredor crescer... Se pensarmos que é certo quando "cresce sozinho", estamos equivocados, porque o [b]Crescimento[/b] é as vistas... Não se pode Esconder Uma Árvore, quando ela está crescendo... E ela dá frutos, dá sombras... E outras coisas mais, como emoção, abrigo para pássaros e apaixonados... Em meu conceito, uma leitura críticas da "História da Humanidade", é um tema mais que nescessári, para os que querem "Expandir" seus conhecimentos... Porque aprendemos muito com a História, a Geografia Física ... A Antropologia ... Bem, o lema é "Conhecer", porque quem detem o conhecimento detem o poder e se "A Humanidade" tem o conhecimento, ela terá o poder... Poder pra promover a Paz Mundial... Sonho??? Sim, mas penso que tudo que hoje vemos ao nosso derredor... Começou com um "Simples Sonho"... As vezes não tão simples assim... Mas isto é um mero detalhe!
Que a Humanidade Possa Crescer em Unidade!
miércoles, mayo 05, 2010
4o Concurso Nacional de Ensaios
Gilberto Freyre foi um dos primeiros antropólogos a trabalhar o tema da Alimentação em duas vertentes: a universal e a regional. Com o objetivo de incentivar novas perspectivas sobre a temática, o 4o Concurso Nacional de Ensaios, promovido pela Fundação Gilberto Freyre e pela Global Editora, abordará a Alimentação na obra de Gilberto Freyre e premiará o melhor ensaio inédito sobre as interpretações freyrianas acerca da alimentação e da gastronomia como elemento diferenciador da arte e da cultura do povo brasileiro, tendo como referências obras como Açúcar, Nordeste, Casa Grande & Senzala, Sobrados e Mucambos, entre outras, que introduziram o valor dos ingredientes, do gênero, do trabalho, da nutrição, dos muitos significados que integram o fazer, o servir e o consumir comida. As inscrições ocorrerão no período 15 de Março à 15 de Dezembro de 2010, e poderão ser efetuadas nas sedes da Fundação Gilberto Freyre, Recife, e da Global Editora e Distribuidora, em São Paulo.
Íntegra do discurso de Serra:
Conforme Jesus ensinou, quando você entra numa casa, numa cidade, deve saudar a todos e a todas com a paz do senhor.
Eu queria agradecer muito ao convite que me foi feito pelo nosso presidente, pastor Cesino Bernardino, para vir aqui no dia de hoje. Queria também cumprimentar todas as autoridades, homens e mulheres que são da vida pública aqui presentes, através do governador do Estado de Santa Catarina, nosso Leonel Pavan. Eu vou começar fazendo uma citação, de Lucas, que tem muito a ver com essa organização de missionários. No Cap. 10 Vers. I, Lucas no diz: “Depois disso, o senhor designou outros 70, e os enviou ,de dois em dois ,para que o precedessem em cada cidade e lugar onde ele estava falando, e lhes fez a seguinte advertência: ‘A Seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da Seara que mande trabalhadores para a sua Seara’”.
É interessante lembrar dessas palavras de Jesus, porque, no Brasil, o impulso fundamental para esta ação de missionários foi dada em dois. Duas pessoas que chegaram da Suécia a Belém do Pará, em 1910. Eram os missionários, o ideal dos missionários Daniel Berg e Gunnar Vingren. Chegaram em Belém em 19 de novembro de 1910. E Santa Catarina fez história no evangelismo nacional, porque em 1923, um deles, missionário Gunnar Vingren, teve informações, lá em Belém, de que em Santa Catarina havia o movimento pentecostal em andamento. Foram dois que vieram ao Brasil, como os pregadores de Cristo. Ele veio aqui para o Sul e, aqui chegando, encontrou o trabalho iniciado pelo Pastor André Bernardino da Silva, pioneiro da Assembléia de Deus em Santa Catarina. E o que vejo hoje desse congresso, liderado pelo Pastor Cesino, é a preocupação em fazer missionários para a evangelização no Brasil e no mundo. Eu sei que o trabalho extraordinário não só no campo espiritual, mas o relevante serviço prestado na área social que os Gideões têm realizado.
Quando no governo de São Paulo, eu, através da sanção ao Projeto de Lei votado na Assembléia Legislativa e aprovado, instituí, em São Paulo, o dia dos Gideões Missionários de Última Hora do Estado de São Paulo. Mais ainda, Pastor Cesino: nós instituímos também o dia da Expocristã, da literatura do evangelho, que é vasta no nosso país, no Estado de São Paulo, em 2 de setembro. Faz parte do calendário oficial do Estado de São Paulo, e eu decidi isso depois de visitar essa feira em 2007, me dando conta da enorme importância que tem para a leitura do nosso povo a ação dos evangélicos. Através da leitura da Bíblia é que todos os fiéis são introduzidos no momento em que se aproximam de uma igreja evangélica.
Num tempo em que os governos, as ações, lutam contra a pobreza, a violência, o terrorismo, os problemas sociais em geral, vocês estão aqui trabalhando para um mundo melhor, para que haja paz entre os povos. Que Deus abençoe todos e todas que hoje estão nesse grande congresso. Trabalhando juntos, nós vamos fazer do Brasil uma das principais nações do mundo. Vamos fazer do Brasil um país de todos e de todas.
Me lembro de uma outra citação de Cristo, agora de João… Dizer: “O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir. Eu vim de Jesus para que tenham vida e tenham essa vida em abundância”. O que significa isso? Que não se trata, através das nossas ações ,apenas de prolongar a vida. Trata-se de ter qualidade de vida. Isso é fundamental. É preciso viver , e é preciso viver bem e cada vez melhor. Essa é uma mensagem de Jesus Cristo. E olha, o trabalho que os missionários fazem está voltado a essa direção: para as crianças, para os idosos, para todas as pessoas, que vivam através de [ininteligível] assistência médica, mas que vivam melhor. Este para mim sempre foi um princípio de vida, na vida privada e na vida pública. Me lembro quando fui ministro da Saúde, ou agora como governador de São Paulo. Nós combatemos o tabagismo, o cigarro. Por quê? Porque faz mal a saúde. Mas eu dizia: “Não é apenas para prolongar a vida das pessoas, é para que tenham uma melhor qualidade de vida”. Porque aquele que fuma, quando fica doente por causa disso, fica, às vezes, anos com problemas de saúde, inclusive problemas de paralisia, não pode andar, sofre com doenças do pulmão. Ou seja, vivem, mas vivem mal. Da mesma maneira, nós fizemos muitas outras coisas nos setores desamparados.
É o caso do deficiente, algum tipo de pessoas com algum tipo de deficiência física. São mais de 20 milhões no nosso país. Pois nós criamos uma rede de reabilitação. Para quê? Para que o deficiente físico possa ser mais cidadão ou mais cidadã. Ele está vivendo, mas ,muitas vezes, encostado. Por quê? Porque não consegue se inserir na sociedade. Então nós fizemos um trabalho que nunca foi feito, de auxílio de reabilitação do deficiente, que ele tenha acesso aos equipamentos públicos e aprenda a viver com a deficiência que tem. Que não é capaz de esconder todas as capacidades que ele também ele carrega consigo.
A isso foi, tirando seguro desemprego do papel para ajudar os desempregados. Fizemos os medicamentos genéricos, para ter medicamentos mais barato e seguro para a população. Enfim, até eu digo porque estou gripado, e também posso me vacinar gratuitamente, até em produção da vacina da gripe no Brasil gratuitamente para aqueles que têm mais de 60 anos. Aqui, provavelmente, só eu, né, pastor, é que posso tomar. Nenhuma mulher, com muita exceção, pode tomar gratuitamente, provavelmente só eu que tomo. Mas estas são ações que para mim mostram a essência do que deve ser o trabalho na vida pública, que é servir ao próximo, é buscar a nossa felicidade, proporcionando felicidade às outras pessoas.
E essa é a essência do trabalho dos Gideões. Daí, o nosso encontro, daí a nossa identidade, daí o fato de quem eu aqui venho para procurar inspiração e ganhar energia para essa batalha. Convencido de que nós vamos fazer mais, que podemos fazer mais e melhor, para essas pessoas que precisam. Olha, eu me lembro que Deus, no dia em que Salomão chegou a ser rei, [Salomão] narrou um sonho, conversou com Deus no sonho.
E Deus lhe disse: “O que você quer? Tudo o que você quiser, eu te darei”. Ele disse: “Eu só quero uma coisa: sabedoria”. Sabedoria. E Deus disse: “Você não quer riqueza, você não quer prestígio, você não quer matar os seus inimigos, você quer sabedoria, e isso você terá”.
E o que eu queria pedir a todos e a todas aqui é que orem, rezem a Deus por mim, no sentido de que ele me dê mais sabedoria para enfrentar a batalha e as lutas que nós temos por diante, voltadas para o progresso do nosso país como um todo. Voltadas aos mais necessitados, voltadas à solidariedade. Por isso, eu me permito pedir que orem por mim para que Deus me dê mais sabedoria. Muito obrigado!
Eu queria agradecer muito ao convite que me foi feito pelo nosso presidente, pastor Cesino Bernardino, para vir aqui no dia de hoje. Queria também cumprimentar todas as autoridades, homens e mulheres que são da vida pública aqui presentes, através do governador do Estado de Santa Catarina, nosso Leonel Pavan. Eu vou começar fazendo uma citação, de Lucas, que tem muito a ver com essa organização de missionários. No Cap. 10 Vers. I, Lucas no diz: “Depois disso, o senhor designou outros 70, e os enviou ,de dois em dois ,para que o precedessem em cada cidade e lugar onde ele estava falando, e lhes fez a seguinte advertência: ‘A Seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da Seara que mande trabalhadores para a sua Seara’”.
É interessante lembrar dessas palavras de Jesus, porque, no Brasil, o impulso fundamental para esta ação de missionários foi dada em dois. Duas pessoas que chegaram da Suécia a Belém do Pará, em 1910. Eram os missionários, o ideal dos missionários Daniel Berg e Gunnar Vingren. Chegaram em Belém em 19 de novembro de 1910. E Santa Catarina fez história no evangelismo nacional, porque em 1923, um deles, missionário Gunnar Vingren, teve informações, lá em Belém, de que em Santa Catarina havia o movimento pentecostal em andamento. Foram dois que vieram ao Brasil, como os pregadores de Cristo. Ele veio aqui para o Sul e, aqui chegando, encontrou o trabalho iniciado pelo Pastor André Bernardino da Silva, pioneiro da Assembléia de Deus em Santa Catarina. E o que vejo hoje desse congresso, liderado pelo Pastor Cesino, é a preocupação em fazer missionários para a evangelização no Brasil e no mundo. Eu sei que o trabalho extraordinário não só no campo espiritual, mas o relevante serviço prestado na área social que os Gideões têm realizado.
Quando no governo de São Paulo, eu, através da sanção ao Projeto de Lei votado na Assembléia Legislativa e aprovado, instituí, em São Paulo, o dia dos Gideões Missionários de Última Hora do Estado de São Paulo. Mais ainda, Pastor Cesino: nós instituímos também o dia da Expocristã, da literatura do evangelho, que é vasta no nosso país, no Estado de São Paulo, em 2 de setembro. Faz parte do calendário oficial do Estado de São Paulo, e eu decidi isso depois de visitar essa feira em 2007, me dando conta da enorme importância que tem para a leitura do nosso povo a ação dos evangélicos. Através da leitura da Bíblia é que todos os fiéis são introduzidos no momento em que se aproximam de uma igreja evangélica.
Num tempo em que os governos, as ações, lutam contra a pobreza, a violência, o terrorismo, os problemas sociais em geral, vocês estão aqui trabalhando para um mundo melhor, para que haja paz entre os povos. Que Deus abençoe todos e todas que hoje estão nesse grande congresso. Trabalhando juntos, nós vamos fazer do Brasil uma das principais nações do mundo. Vamos fazer do Brasil um país de todos e de todas.
Me lembro de uma outra citação de Cristo, agora de João… Dizer: “O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir. Eu vim de Jesus para que tenham vida e tenham essa vida em abundância”. O que significa isso? Que não se trata, através das nossas ações ,apenas de prolongar a vida. Trata-se de ter qualidade de vida. Isso é fundamental. É preciso viver , e é preciso viver bem e cada vez melhor. Essa é uma mensagem de Jesus Cristo. E olha, o trabalho que os missionários fazem está voltado a essa direção: para as crianças, para os idosos, para todas as pessoas, que vivam através de [ininteligível] assistência médica, mas que vivam melhor. Este para mim sempre foi um princípio de vida, na vida privada e na vida pública. Me lembro quando fui ministro da Saúde, ou agora como governador de São Paulo. Nós combatemos o tabagismo, o cigarro. Por quê? Porque faz mal a saúde. Mas eu dizia: “Não é apenas para prolongar a vida das pessoas, é para que tenham uma melhor qualidade de vida”. Porque aquele que fuma, quando fica doente por causa disso, fica, às vezes, anos com problemas de saúde, inclusive problemas de paralisia, não pode andar, sofre com doenças do pulmão. Ou seja, vivem, mas vivem mal. Da mesma maneira, nós fizemos muitas outras coisas nos setores desamparados.
É o caso do deficiente, algum tipo de pessoas com algum tipo de deficiência física. São mais de 20 milhões no nosso país. Pois nós criamos uma rede de reabilitação. Para quê? Para que o deficiente físico possa ser mais cidadão ou mais cidadã. Ele está vivendo, mas ,muitas vezes, encostado. Por quê? Porque não consegue se inserir na sociedade. Então nós fizemos um trabalho que nunca foi feito, de auxílio de reabilitação do deficiente, que ele tenha acesso aos equipamentos públicos e aprenda a viver com a deficiência que tem. Que não é capaz de esconder todas as capacidades que ele também ele carrega consigo.
A isso foi, tirando seguro desemprego do papel para ajudar os desempregados. Fizemos os medicamentos genéricos, para ter medicamentos mais barato e seguro para a população. Enfim, até eu digo porque estou gripado, e também posso me vacinar gratuitamente, até em produção da vacina da gripe no Brasil gratuitamente para aqueles que têm mais de 60 anos. Aqui, provavelmente, só eu, né, pastor, é que posso tomar. Nenhuma mulher, com muita exceção, pode tomar gratuitamente, provavelmente só eu que tomo. Mas estas são ações que para mim mostram a essência do que deve ser o trabalho na vida pública, que é servir ao próximo, é buscar a nossa felicidade, proporcionando felicidade às outras pessoas.
E essa é a essência do trabalho dos Gideões. Daí, o nosso encontro, daí a nossa identidade, daí o fato de quem eu aqui venho para procurar inspiração e ganhar energia para essa batalha. Convencido de que nós vamos fazer mais, que podemos fazer mais e melhor, para essas pessoas que precisam. Olha, eu me lembro que Deus, no dia em que Salomão chegou a ser rei, [Salomão] narrou um sonho, conversou com Deus no sonho.
E Deus lhe disse: “O que você quer? Tudo o que você quiser, eu te darei”. Ele disse: “Eu só quero uma coisa: sabedoria”. Sabedoria. E Deus disse: “Você não quer riqueza, você não quer prestígio, você não quer matar os seus inimigos, você quer sabedoria, e isso você terá”.
E o que eu queria pedir a todos e a todas aqui é que orem, rezem a Deus por mim, no sentido de que ele me dê mais sabedoria para enfrentar a batalha e as lutas que nós temos por diante, voltadas para o progresso do nosso país como um todo. Voltadas aos mais necessitados, voltadas à solidariedade. Por isso, eu me permito pedir que orem por mim para que Deus me dê mais sabedoria. Muito obrigado!
martes, marzo 30, 2010
Amor e Respeito <=> Ma Rosário Martins
Escrevi este texto em 1997...
Ainda com algumas variações em minha "Filosofia Religiosa" atual... Ainda acredito piamente que : "O amor e o respeito são aliados da verdadeira paz"!
O respeito é uma das qualidades mais admiráveis nos seres humanos. Realmente é o verdadeiro aliado da paz... E se ele vier acompanhado pelo amor... Ninguém deterá a paz total no planeta Terra!
O que está faltando neste planeta é “Respeito”. É impossível haver paz, se primeiro não houver respeito...
O respeito é fundamental para se ter paz e para a manutenção da mesma...
Respeitar a opinião, preferências musical, sexual, artística, literária etc. E o principal, na minha concepção, é respeitar a experiência religiosa de cada um (“O Religar” com Deus), Pois se somos diferentes é claro que temos experiências diferentes. É claro que se um amigo íntimo nos pede opinião e se outras pessoas lerem e concordarem conosco acerca da forma de como pensamos pensamos a nível espiritual... É maravilhoso... Sem invadirmos o espaço de nossos semelhantes... Conseguimos um acordo tácito...
Mas a partir do momento que as pessoas invadem o espaço de outros que não têm um nível espiritual e/ou intelectual adequado para ter o seu próprio pensamento acerca do TODO PODEROSO SENHOR DE TODOS OS UNIVERSOS, e as pessoas que têm a capacidade intelectual para pensar acerca deste assunto, faz deste assunto um teorema... Uma ciência exata com regras e fórmulas... Para mim, estas pessoas não passam de feitores de escravos... Escravos do pensamento... Escravos de uma religião...
Uma lista de coisas que não se pode fazer... Pois se fizerem, são condenadas ao inferno... Á morte eterna... E É claro... Todos fazem... Mas mentem... Principalmente para si mesmo... Para viverem em uma sociedade hipócrita e continuarem sendo membros de uma instituição religiosa... Quem sabe chegue até, ser pastor... Se alguém descobre alguma coisa errada... O diabo leva toda a “Culpa”... Foi ele que tentou a Eva... Eva tentou Adão... E Adão encurralado diz aO Criador : A culpa é tua meu... A mulher que tu me deste me deu do fruto do conhecimento do bem e do mal. E eu comi...
Mas ninguém quer assumir a responsabilidade... E quando surge uma Filosofia Religiosa Aplicada que te ensina a ter Ética, criada por você mesmo??? E??? Qual é o problema??? Mas você decide a "Ensinar-se a sí mesmo"... A ser Verdadeiro, principalmente consigo mesmo... A Respeitar a "religião" dos outros e que diz que a boa comunicação é fundamental... Surgem pessoas, que devem ter muitas coisas ocultas... Querendo colocar a moral e a Ética da pessoa na berlinda...
O que não disseram de Jesus Cristo... De Buda... Martinho Lutero, Joana D'árc...E de tantos outros que quiseram "trazer a paz"... O ensinamento de amor e respeito ao planeta terra... E quantos outros que não sabemos.
Por que não podemos ressaltar as boas coisas de cada religião...?
E acima de tudo... Por que não podemos respeitar a opinião de nossos semelhantes?
Penso que escolhi seguir a doutrina de Jesus Cristo: "Aquilo que quereis que os homens vos façam, fazei-vos vós também a eles", "Amai a Deus sobre Todas as Coisas"... Amai ao teu próximo como a ti mesmo", porque creio realmente que O TODO PODEROSO SENHOR DE TODOS OS UNIVERSOS, veio, ele, na pessoa de Jesus Cristo, aqui neste planetóide, para ensinar a todos nós a nos comportarmos bem uns com os outros... Pois creio que existe um lugar maravilhoso... Onde podemos cantar à vontade... Nadar e brincar com as criaturas aquáticas à vontade... Com todas as feras do campo... Namorar... Escrever... Comer... Tudo de bom que fazemos aqui...
Mas neste lugar não pode existir a falta de respeito e a falta de amor... Não pode haver guerra... Não existe lugar para essas coisas...
Estamos aqui para aprendermos a nos comportar... Penso que O Bondoso Deus nos dá muitas oportunidades a cada manhã... Pois ELE quer que aprendamos o mais rapidamente possível...
Penso que ELE sente saudade de cada um de nós... ELE quer que sintamos a sua presença cheia de amor e de luz... Que possamos prosseguir sempre nisto... E que os elos da corrente do bem, que eu sei que existe no planeta terra, fiquem cada vez mais fortes... E que vários elos possam ser forjados com amor e respeito...
No que depender você. Faça a paz... E si por um acaso puderes fazer algo por teu irmão que está com os olhos vendados pela amargura, remorso, ódio, rancor, mentiras... Faça...
Porque o nosso irmão Pedro que era um dos discípulos do Mestre, dos mais preconceituosos, no fim de sua vida disse: “Quem quiser da vida mais... Viver melhores dias, tempos de alegrias, deve evitar, falar só por falar... Parar de mentir agir de má fé, apartar-se do mau... Praticar todo o bem e se empenhar para alcançar a paz! Porque os olhos do Senhor estão sobre os sinceros... Humildes e retos de coração. (Palavras de I Pedro cap. 3: 10-13)
São Lourenço, Dezembro de 1997
Ainda com algumas variações em minha "Filosofia Religiosa" atual... Ainda acredito piamente que : "O amor e o respeito são aliados da verdadeira paz"!
O respeito é uma das qualidades mais admiráveis nos seres humanos. Realmente é o verdadeiro aliado da paz... E se ele vier acompanhado pelo amor... Ninguém deterá a paz total no planeta Terra!
O que está faltando neste planeta é “Respeito”. É impossível haver paz, se primeiro não houver respeito...
O respeito é fundamental para se ter paz e para a manutenção da mesma...
Respeitar a opinião, preferências musical, sexual, artística, literária etc. E o principal, na minha concepção, é respeitar a experiência religiosa de cada um (“O Religar” com Deus), Pois se somos diferentes é claro que temos experiências diferentes. É claro que se um amigo íntimo nos pede opinião e se outras pessoas lerem e concordarem conosco acerca da forma de como pensamos pensamos a nível espiritual... É maravilhoso... Sem invadirmos o espaço de nossos semelhantes... Conseguimos um acordo tácito...
Mas a partir do momento que as pessoas invadem o espaço de outros que não têm um nível espiritual e/ou intelectual adequado para ter o seu próprio pensamento acerca do TODO PODEROSO SENHOR DE TODOS OS UNIVERSOS, e as pessoas que têm a capacidade intelectual para pensar acerca deste assunto, faz deste assunto um teorema... Uma ciência exata com regras e fórmulas... Para mim, estas pessoas não passam de feitores de escravos... Escravos do pensamento... Escravos de uma religião...
Uma lista de coisas que não se pode fazer... Pois se fizerem, são condenadas ao inferno... Á morte eterna... E É claro... Todos fazem... Mas mentem... Principalmente para si mesmo... Para viverem em uma sociedade hipócrita e continuarem sendo membros de uma instituição religiosa... Quem sabe chegue até, ser pastor... Se alguém descobre alguma coisa errada... O diabo leva toda a “Culpa”... Foi ele que tentou a Eva... Eva tentou Adão... E Adão encurralado diz aO Criador : A culpa é tua meu... A mulher que tu me deste me deu do fruto do conhecimento do bem e do mal. E eu comi...
Mas ninguém quer assumir a responsabilidade... E quando surge uma Filosofia Religiosa Aplicada que te ensina a ter Ética, criada por você mesmo??? E??? Qual é o problema??? Mas você decide a "Ensinar-se a sí mesmo"... A ser Verdadeiro, principalmente consigo mesmo... A Respeitar a "religião" dos outros e que diz que a boa comunicação é fundamental... Surgem pessoas, que devem ter muitas coisas ocultas... Querendo colocar a moral e a Ética da pessoa na berlinda...
O que não disseram de Jesus Cristo... De Buda... Martinho Lutero, Joana D'árc...E de tantos outros que quiseram "trazer a paz"... O ensinamento de amor e respeito ao planeta terra... E quantos outros que não sabemos.
Por que não podemos ressaltar as boas coisas de cada religião...?
E acima de tudo... Por que não podemos respeitar a opinião de nossos semelhantes?
Penso que escolhi seguir a doutrina de Jesus Cristo: "Aquilo que quereis que os homens vos façam, fazei-vos vós também a eles", "Amai a Deus sobre Todas as Coisas"... Amai ao teu próximo como a ti mesmo", porque creio realmente que O TODO PODEROSO SENHOR DE TODOS OS UNIVERSOS, veio, ele, na pessoa de Jesus Cristo, aqui neste planetóide, para ensinar a todos nós a nos comportarmos bem uns com os outros... Pois creio que existe um lugar maravilhoso... Onde podemos cantar à vontade... Nadar e brincar com as criaturas aquáticas à vontade... Com todas as feras do campo... Namorar... Escrever... Comer... Tudo de bom que fazemos aqui...
Mas neste lugar não pode existir a falta de respeito e a falta de amor... Não pode haver guerra... Não existe lugar para essas coisas...
Estamos aqui para aprendermos a nos comportar... Penso que O Bondoso Deus nos dá muitas oportunidades a cada manhã... Pois ELE quer que aprendamos o mais rapidamente possível...
Penso que ELE sente saudade de cada um de nós... ELE quer que sintamos a sua presença cheia de amor e de luz... Que possamos prosseguir sempre nisto... E que os elos da corrente do bem, que eu sei que existe no planeta terra, fiquem cada vez mais fortes... E que vários elos possam ser forjados com amor e respeito...
No que depender você. Faça a paz... E si por um acaso puderes fazer algo por teu irmão que está com os olhos vendados pela amargura, remorso, ódio, rancor, mentiras... Faça...
Porque o nosso irmão Pedro que era um dos discípulos do Mestre, dos mais preconceituosos, no fim de sua vida disse: “Quem quiser da vida mais... Viver melhores dias, tempos de alegrias, deve evitar, falar só por falar... Parar de mentir agir de má fé, apartar-se do mau... Praticar todo o bem e se empenhar para alcançar a paz! Porque os olhos do Senhor estão sobre os sinceros... Humildes e retos de coração. (Palavras de I Pedro cap. 3: 10-13)
São Lourenço, Dezembro de 1997
martes, marzo 16, 2010
Las Memórias del Ogro - Fulgencio Robledero
En los cuentos de hadas las princesas atrapadas por dragones y monstruos conservan su belleza, su fragilidad, también su dulzura. Los guerreros encantados por brujas conservan su coraje, fortaleza y humor. Los cuentos de hadas retratan un mundo hermoso que no suele coincidir con la realidad. Es duro convivir con el monstruo, meterse en la cama con él, sentir sus brazos hacer jirones tu ropa y tu alma, sentir amordazado de miedo la debilidad de una brizna de hierba ante un huracán, dar de comer al ogro tus lágrimas y tu impotencia y nunca saciarlo, nunca saciarlo. Un mal día llegas a pensar que no hay solución, no hay príncipe que te pueda rescatar ni conjuro que encierre a la bestia en un arcón, ya no eres capaz de soñar con un futuro en donde el monstruo no vomite su aliento sobre tu nuca a cada momento; dejas de soñar simplemente y el ogro se convierte en el amo y señor de tu alma.
Es fácil decir "¡resiste princesa!" para quien no conozca la fuerza o la perversa inteligencia del ogro, pero con él a tu lado ¡es tan difícil conservar puro algo de tu alma! Es casi imposible educarte en la posibilidad de amar cercado por estruendos de gritos y de desprecios; vivir con la esperanza de que hay un mundo más allá de la lúgubre mazmorra de la bruja malvada. Es casi imposible luchar contra la bajeza, la desconfianza, la cobardía que se va instalando en tu alma. Te tienta tirar la toalla, caer a los pies de la bestia y decir ¡ya basta, no me resisto más!, te tienta tanto tanto el resentimiento infinito, dejar abierta esa herida en tu alma por siempre para que supure, para que nunca sane; y llegar al punto de que sea el odio a la bestia lo que te haga ser quien eres.
Pero hay príncipes y princesas que lucharon con fortuna en esta batalla. Que conservaron en su corazón algo limpio entre tanta oscuridad, como quien esconde un diamante de los ladrones nocturnos. Ellos lucharon en el campo de batalla más peligroso, lucharon en su corazón para desterrar el horror y el odio. Son muchos más los que sucumbieron y no pudieron ser héroes y ahora viven como verdugos de otros o de ellos mismos. Para estos mi compasión. Pero para los que lucharon con éxito contra el dragón de siete cabezas, para aquellos que no doblaron sus rodillas ante el terror y la inquina, mi admiración. También para ellos está escrito este libro.
Los cuentos de hadas son bellos... a veces el mundo real lo es mucho más.
Es fácil decir "¡resiste princesa!" para quien no conozca la fuerza o la perversa inteligencia del ogro, pero con él a tu lado ¡es tan difícil conservar puro algo de tu alma! Es casi imposible educarte en la posibilidad de amar cercado por estruendos de gritos y de desprecios; vivir con la esperanza de que hay un mundo más allá de la lúgubre mazmorra de la bruja malvada. Es casi imposible luchar contra la bajeza, la desconfianza, la cobardía que se va instalando en tu alma. Te tienta tirar la toalla, caer a los pies de la bestia y decir ¡ya basta, no me resisto más!, te tienta tanto tanto el resentimiento infinito, dejar abierta esa herida en tu alma por siempre para que supure, para que nunca sane; y llegar al punto de que sea el odio a la bestia lo que te haga ser quien eres.
Pero hay príncipes y princesas que lucharon con fortuna en esta batalla. Que conservaron en su corazón algo limpio entre tanta oscuridad, como quien esconde un diamante de los ladrones nocturnos. Ellos lucharon en el campo de batalla más peligroso, lucharon en su corazón para desterrar el horror y el odio. Son muchos más los que sucumbieron y no pudieron ser héroes y ahora viven como verdugos de otros o de ellos mismos. Para estos mi compasión. Pero para los que lucharon con éxito contra el dragón de siete cabezas, para aquellos que no doblaron sus rodillas ante el terror y la inquina, mi admiración. También para ellos está escrito este libro.
Los cuentos de hadas son bellos... a veces el mundo real lo es mucho más.
martes, marzo 09, 2010
Novas Idéias e Novos Ideais!
Votem em quem vocês quiserem!!!
Pesquisem a vida dos candidatos como se eles fossem os atores, atrizes, cantores, cantoras, apresentadores, jornalistas... E por aí vai... Todas aquelas pessoas que vocês chamam de "Famosos", porque é o futuro do Brasil que está em nossas mãos...
VOTEM CONSCIENTES!!!
Não vao pela "Cabeça dos Outros", porque quem anda pela cabeça dos outros é PIOLHO!
Eu voto em Dilma, porque eu quero votar. Porque aínda sendo da "Geração Chico Buarque de Holanda" e me sentindo abandonada, pelos "Inspiradores" do meu conjunto de idéias, que aínda estão em construção, eu sou mais a favor de um goverso voltado para a diminuição das desigualdades sociais, e o melhor governo, em meu conceito, foi o governo de LULA... porque, infelizmente, depois dos anos que passamos sendo "Administrados" pelo PSDB, eu cheguei a conclusão de que: "PSDB, NUNCA MAIS"... Mas este é o meu conceito, minha vida não mudou uma virgula sequer nos dois mandatos de LULA, mas perto de mim, vi muitas pessoas "mudarem de vida", melhorarem de vida... E foi a maioria... É claro que quem mais sofre é a classe média baixa... Mas saber que os que antes viviam na miséria, "Melhoraram de VIDA"... Penso que isto, já é um grande passo em se tratando de Brasil...
O pior cego é aquele que não quer enxergar... Bem isto é o que eu penso... Mas você deve ser sincero consigo mesmo e descobrir o que "VOCÊ" pensa... Isto é que é importante! Pesquise. Saiba... Porque a ignoráncia é "CÚMPLICE-AMIGA" da Escravidão!!!
Formulem suas idéias de acordo com os seus valores, de acordo com a vossa "Ética Pessoal"... ´
Sinta-se Livre para pensar!!!
Não tenha medo de dizer o que você realmente pensa. Seja fiel a você mesmo e as suas idéias!!!
Pesquisem a vida dos candidatos como se eles fossem os atores, atrizes, cantores, cantoras, apresentadores, jornalistas... E por aí vai... Todas aquelas pessoas que vocês chamam de "Famosos", porque é o futuro do Brasil que está em nossas mãos...
VOTEM CONSCIENTES!!!
Não vao pela "Cabeça dos Outros", porque quem anda pela cabeça dos outros é PIOLHO!
Eu voto em Dilma, porque eu quero votar. Porque aínda sendo da "Geração Chico Buarque de Holanda" e me sentindo abandonada, pelos "Inspiradores" do meu conjunto de idéias, que aínda estão em construção, eu sou mais a favor de um goverso voltado para a diminuição das desigualdades sociais, e o melhor governo, em meu conceito, foi o governo de LULA... porque, infelizmente, depois dos anos que passamos sendo "Administrados" pelo PSDB, eu cheguei a conclusão de que: "PSDB, NUNCA MAIS"... Mas este é o meu conceito, minha vida não mudou uma virgula sequer nos dois mandatos de LULA, mas perto de mim, vi muitas pessoas "mudarem de vida", melhorarem de vida... E foi a maioria... É claro que quem mais sofre é a classe média baixa... Mas saber que os que antes viviam na miséria, "Melhoraram de VIDA"... Penso que isto, já é um grande passo em se tratando de Brasil...
O pior cego é aquele que não quer enxergar... Bem isto é o que eu penso... Mas você deve ser sincero consigo mesmo e descobrir o que "VOCÊ" pensa... Isto é que é importante! Pesquise. Saiba... Porque a ignoráncia é "CÚMPLICE-AMIGA" da Escravidão!!!
Formulem suas idéias de acordo com os seus valores, de acordo com a vossa "Ética Pessoal"... ´
Sinta-se Livre para pensar!!!
Não tenha medo de dizer o que você realmente pensa. Seja fiel a você mesmo e as suas idéias!!!
viernes, febrero 26, 2010
El humahuaqueño
El martes pasado se recordó en Jujuy, y en particular en la Quebrada de Humahuaca, al músico Edmundo Zaldívar, autor del carnavalito “El Humahuaqueño”. Zaldívar, fallecido hace 28 años, está sepultado en un mausoleo del cementerio San Antonio de Humahuaca. Autoridades locales, músicos y vecinos partieron bailando el carnavalito desde la plaza principal de Humahuaca hasta el cementerio, en tanto el hijo de Zaldívar hizo entrega de la partitura original de la canción, que será conservada en el edificio municipal. Al final del acto se cantó “El Humahuaqueño” en castellano, inglés y quechua.
Desde 1982 el 7 de febrero se celebra el Día del Carnavalito, en homenaje a Zaldívar, que era porteño y compuso la canción en 1941, aunque sólo conoció la Quebrada de Humahuaca siete años más tarde.
Desde 1982 el 7 de febrero se celebra el Día del Carnavalito, en homenaje a Zaldívar, que era porteño y compuso la canción en 1941, aunque sólo conoció la Quebrada de Humahuaca siete años más tarde.
CARNAVALITOS > EN EL NOROESTE Y LITORAL DEL PAIS
Erke, charango y... comparsas
Las celebraciones de Carnaval brillan en el Noroeste y el Litoral, donde conservan toda la fuerza de la tradición y son fiestas intensamente vividas por lugareños y turistas. De la Quebrada de Humahuaca a Gualeguaychú, una recorrida por los más emblemáticos carnavales argentinos.
Por Graciela Cutuli
Es el tiempo de los excesos permitidos, de la música, los disfraces y los bailes; también el tiempo de las ironías, las bromas, y los homenajes a la Madre Tierra: el Carnaval otorga, antes de que lleguen los tiempos austeros de la Cuaresma, una última fiesta popular donde se mezclan alegremente lo sagrado y lo profano, lo indígena y lo cristiano. Despojada ya de los significados de sus orígenes, cuando el Carnaval era el tiempo de liberar los instintos y, según una de las muchas versiones etimológicas, de orgías gastronómicas que agotaban las últimas reservas de carne de la primavera (“carni vale”, o carne adiós), pero también conectada con celebraciones prehispánicas, la fiesta de Carnaval tiene múltiples significados y muchas formas de festejo en la Argentina, donde sus manifestaciones más coloridas y vitales se conocen en el Noroeste y el Litoral. Febrero es el mes carnavalesco por excelencia, aunque desde enero y hasta principios de marzo los colores del Carnaval tiñen todo lo que tocan: de Este a Oeste, el Norte argentino invita a conocerlo en la época más alegre del año.
Jujuy
Las ancestrales tradiciones indígenas de la Quebrada de Humahuaca, sobre todo en pueblos como Purmamarca, Tilcara y Humahuaca, se combinan con los elementos de la liturgia cristiana en una fiesta que ya es todo un evento turístico. Y musical, si se recuerdan los famosos versos de “El Humahuaqueño”: “Llegando está el Carnaval / quebradeño, mi cholitay. / Fiesta de la quebrada / humahuaqueño para cantar; / erke, charango y bombo, / carnavalito para bailar”. Como en todo el Noroeste, el Carnaval jujeño coincide con la cosecha y el agradecimiento a la Pachamama, pero incorporó elementos propios de la festividad boliviana que no se encuentran en otras provincias de la región. Todo lo que es habitualmente silencio, calma y tranquilidad de pronto se llena de alegría y música, y los cientos de habitantes de cada pueblo –sobre todo agricultores y criadores de ganado– se lanzan a las calles a festejar sin límite, con acompañamiento de chicha e infusiones de coca. Cada pueblo tiene su particularidad, pero hay también elementos comunes que unifican la fiesta en toda la región, donde predomina la figura del diablo llamado Pujllay. En Humahuaca, la comparsa llamada Juventud Alegre es la encargada de desenterrar al diablo: con tres estruendos se le abren las puertas, y junto con Pujllay bajan de los cerros numerosos diablillos que bailan el tradicional carnavalito. La fiesta sigue con la entrada de las comparsas en los patios de las casas, para tomar y bailar, bien regada de chicha y matizada con las llamativas máscaras donde brilla todo el arte andino. También en Tilcara, por la tarde, cuando la fuerza del sol empieza a mermar, visitantes y turistas se reúnen y desentierran al Diablo Carnavalero, símbolo del sol que, según la tradición, fecunda a la Pachamama y permite el nacimiento de las plantas y frutos de la región. Desde los cerros bajan las comparsas, rodeadas de diablos, y entre todos se arrojan agua, talco, harina y coloridas serpentinas, hasta que todas las identidades se confunden y la alegría es sólo una. La música propia de estos momentos es la copla, donde hombres y mujeres cantan sus sentimientos acompañados por el instrumento musical llamado sencillamente “caja”. Estas coplas se cantan en ronda; generalmente es el coplero (a veces en grupos llamados cuadrillas) quien lleva la voz cantante, y la rueda que lo rodea repite su canto. Toda la tarde es buen momento para los “topamientos”, cuando las parejas se cruzan y bailan, y el aire es invadido por el aroma de la afrodisíaca albahaca. La fiesta termina el Domingo de Tentación, cuando cada grupo lleva su Pujllay y lo entierra hasta el año siguiente, aunque en otras versiones norteñas se lo rellena de fuegos artificiales para hacerlo estallar. Después, si todavía quedan ganas, la fiesta sigue con el Carnaval Chico y el Carnaval de las Flores.
Salta
En los primeros días de febrero empezaron los corsos de la capital salteña, con la participación de miles de personas que asistieron a los desfiles de 40 agrupaciones en el norte de la ciudad. El Carnaval se repite todos los fines de semana de febrero, y brilla por sus carrozas decoradas y los vistosos trajes de los participantes. La fiesta se extiende a muchas otras localidades salteñas, como Rosario de Lerma, conocida como la “capital del entierro del Carnaval”, la fecha en que las agrupaciones provinciales se reúnen para quemar a Pujllay como símbolo del fin de la fiesta. El Pujllay se va bien acompañado de regalos y frutos, para complacerlo y garantizar su regreso al año siguiente. Cajas, tumbadoras y otros instrumentos de percusión acompañan rítmicamente los coloridos trajes de pluma y lentejuelas, donde chicos y chicas de todas las edades se sienten los reyes del Carnaval. No faltan los juegos con agua, harina, papel picado y las coplas burlonas o amorosas. Además los tiempos de Carnaval coinciden en Cafayate con la fiesta conocida como Serenata a Cafayate, una muestra cultural que está considerada como una de las principales del norte argentino. Nació en 1974 por iniciativa del empresario Arnaldo Etchart, y hoy reúne durante este mes a jóvenes creadores e importantes artistas y músicos de todo el país.
Tucumán
Rodeada del paisaje de la prepuna, a 2000 metros de altura, y de los vestigios de la cultura calchaquí, Amaicha también celebra el Carnaval en coincidencia con las celebraciones de la Pachamama, la Madre Tierra, a quien se homenajea por la fertilidad de los cultivos y el ganado. Buena ocasión entonces también para las desbordantes celebraciones carnavalescas, donde se mezclan lo sagrado y lo profano, al son de las coplas conocidas como “joy joy”, donde la voz se acompaña sólo con el ritmo de las percusiones. El Carnaval es aquí tiempo de bailes, pero sobre todo de la elección de una anciana que representará a la Pachamama, junto a una joven que simboliza la fertilidad, y el Pujllay, el espíritu festivo del Carnaval. Es el momento ideal para probar el vino patero regional y las famosas empanadas tucumanas, en los puestos colocados alrededor de la plaza. En Famaillá, puerta de entrada a al valle del Tafí y las ruinas de Quilmes, también se reúnen miles de personas durante los corsos del Carnaval. Las semanas previas se llevan todo el trabajo para la preparación de los trajes y los desfiles, en los que participan varias comparsas y batucadas, pero el resultado vale la pena, y atrae a visitantes de todo el país.
La Rioja
Carnaval en La Rioja es la Fiesta de la Chaya, que se realiza este año entre el 17 y el 20 de febrero. La fiesta, de origen diaguita, es hoy día un sincretismo de elementos indígenas y españoles, dedicado al culto agrícola del dios Pujllay, que se celebra entre la cosecha y el otoño. No se trata entonces de un Carnaval propiamente dicho, pero en ese sentido tampoco lo son las otras festividades del Noroeste dedicadas en sus orígenes a rendir culto a las divinidades locales. El símbolo de la Fiesta de la Chaya es la caja chayera, un instrumento de percusión precolombino semejante a un tamboril que se usa en todo el Noroeste argentino. La fiesta gira en torno de Pujllay, personificado en un muñeco de trapo que encabeza la fiesta, y tres elementos más: la harina, el agua y la albahaca, que igualan a todos los participantes. Según la leyenda la Chaya era una niña india enamorada de Pujllay, que al verse rechazada se retiró a la montaña y se convirtió en nube. También se cree que Chaya deriva del quechua “challa”, que se refiere a la rociadura de un líquido, algo relacionado con los tradicionales juegos con agua de los Carnavales.
Las principales celebraciones de la Chaya se realizarán en el estadio Central de La Rioja durante las noches de Carnaval, con la actuación de conocidos folkloristas. Pero en cada barrio también se forman grupos o “pacotas” para bailar y saltar en pareja, arrojándose mutuamente agua y harina. Todo matizado con ramitos de albahaca, para acompañar la alegríade que febrero traiga el regreso de la Chaya y, con ella, el agua y alegría para la ciudad. Terminada la fiesta, el Domingo de Cenizas se quema del muñeco de Pujllay y con él terminan las celebraciones carnavalescas hasta el año siguiente.
Catamarca
El Carnaval catamarqueño se puede conocer en Belén y la zona de Tinogasta, aunque también otras localidades en los últimos tiempos están recuperando y revitalizando la fiesta. Varias localidades del valle de Pomán, en la falda occidental de la sierra de Ambato, lo celebran a la antigua usanza, en una zona conocida por sus viñedos, nogales y olivares. Belén por su parte es una localidad pequeña, situada a poco más de 1200 metros de altura, en el centro de una zona de chacras, y puerta de entrada a lo que se conoce como Circuito del Norte Chico, al pie del cerro El Mojón. No muy lejos se levanta Londres, la “cuna de la nuez”, que también está recuperando su Carnaval tradicional. Como en otras regiones del Noroeste, el Carnaval catamarqueño tiene coloridas comparsas, con sus personajes típicos: el diablo, el cacique y el presentador (o coplero), el viejo y la vieja. Suelen estar formadas por grupos de doce hombres, y entre las más conocidas se encuentran las de los Indios Diaguitas y Calchaquíes (en Mutquín), la de los Caballeros de la Noche (en Santa María) y la de Huaschaschi (en Andalgalá). Nuevas y viejas coplas, nuevos y viejos trajes, todo contribuye a dar nueva savia a estas clásicas fiestas populares que hoy retoman fuerza gracias también a la atracción turística que despiertan en todo el Noroeste.
Corrientes y Entre Ríos
Corrientes está considerada como la “Capital nacional del Carnaval”, y no hay localidad que no se vista de fiesta cuando llega febrero y es la hora de armar las comparsas: Paso de los Libres, Monte Caseros, Santo Tomé, Curuzú-Cuatiá, Mercedes, Esquina, Goya, Bella Vista y la capital se suman a la fiesta, con trajes vistosos, música alegre y la tonada guaraní que le da a la fiesta un toque particular. No hay calor que resista a las hermosas mujeres que forman las comparsas, ni a los hábiles percusionistas que le dan ritmo a la fiesta. El Carnaval correntino es una vieja tradición impuesta gracias a la población negra establecida en el siglo XIX, y goza de una visible influencia brasileña y sus “escolas do samba”, que luego se fueron corriendo más al sur hasta llegar a Entre Ríos.
En Gualeguaychú, todos los fines de semana hasta el 4 de marzo el “Carnaval del país”, como gusta promocionarse, recibe a los visitantes atraídos por un festejo que tiene también reminiscencias cariocas. El centro de la fiesta es el Corsódromo, un escenario al aire libre con capacidad para 35.000 personas sentadas, donde desfilan las coloridas comparsas entrerrianas. Gualeguaychú festeja el Carnaval por lo menos desde fines del siglo XIX, primero como una sencilla fiesta familiar y entre amigos que luego fue reemplazada por el desfile de comparsas y murgas, hasta mediados de los años ‘70. Fue en 1978 cuando un comerciante local propuso con éxito “profesionalizar” el Carnaval, incluyendo prestigiosas comparsas de Corrientes y Brasil y organizando espectáculos. Poco después nacieron las principales agrupaciones, que hasta hoy visten con su arte y alegría cada fin de semana de Carnaval: Papelitos, O’Bahia, Marí Marí (la primera en introducir ritmos de samba), Kamarr y Ara Yeví. Tienen como máximo 250 integrantes, cuatro carrozas y cuatro trajes de fantasía. De ellas sólo tres desfilan cada año, en forma rotativa, sobre un tema o argumento que desarrollan a través de sus diferentes partes: este año les toca a Ara Yeví, Marí Marí y O’Bahia. Habitualmente la comparsa se abre con la “comisión de frente”, una serie de figuras impactantes encargadas de atraer la atención del público, seguidas por la carroza de apertura, dos carrozas intermedias y una de cierre, tras lo cual llega la pareja de embajadores con la bandera, y las escuadras que representan diferentes subtemas. Aunque el Carnaval sólo dura algunosfines de semana, el trabajo que muestran lleva todo el año: los tocados, espaldares, trajes de fantasía y plumas son verdaderas obras de arte, que en el caso de los trajes pueden pesar hasta 80 kilos, a veces con el bordado de decenas de miles de pequeñas lentejuelas y mostacillas. El broche de oro de cada comparsa es el cortejo de la batucada, integrada por instrumentos de percusión, que parecen dialogar entre sí y sin duda enfervorizan al público a la vez que tratan de ganar para su agrupación la mayor cantidad posible de votos del jurado. Gualeguaychú es una fiesta sin par en el Litoral, y no se puede dejar de recordar que este año está comprometida también en la oposición popular entrerriana a la instalación de las papeleras sobre el río Uruguay.
Las celebraciones de Carnaval brillan en el Noroeste y el Litoral, donde conservan toda la fuerza de la tradición y son fiestas intensamente vividas por lugareños y turistas. De la Quebrada de Humahuaca a Gualeguaychú, una recorrida por los más emblemáticos carnavales argentinos.
Por Graciela Cutuli
Es el tiempo de los excesos permitidos, de la música, los disfraces y los bailes; también el tiempo de las ironías, las bromas, y los homenajes a la Madre Tierra: el Carnaval otorga, antes de que lleguen los tiempos austeros de la Cuaresma, una última fiesta popular donde se mezclan alegremente lo sagrado y lo profano, lo indígena y lo cristiano. Despojada ya de los significados de sus orígenes, cuando el Carnaval era el tiempo de liberar los instintos y, según una de las muchas versiones etimológicas, de orgías gastronómicas que agotaban las últimas reservas de carne de la primavera (“carni vale”, o carne adiós), pero también conectada con celebraciones prehispánicas, la fiesta de Carnaval tiene múltiples significados y muchas formas de festejo en la Argentina, donde sus manifestaciones más coloridas y vitales se conocen en el Noroeste y el Litoral. Febrero es el mes carnavalesco por excelencia, aunque desde enero y hasta principios de marzo los colores del Carnaval tiñen todo lo que tocan: de Este a Oeste, el Norte argentino invita a conocerlo en la época más alegre del año.
Jujuy
Las ancestrales tradiciones indígenas de la Quebrada de Humahuaca, sobre todo en pueblos como Purmamarca, Tilcara y Humahuaca, se combinan con los elementos de la liturgia cristiana en una fiesta que ya es todo un evento turístico. Y musical, si se recuerdan los famosos versos de “El Humahuaqueño”: “Llegando está el Carnaval / quebradeño, mi cholitay. / Fiesta de la quebrada / humahuaqueño para cantar; / erke, charango y bombo, / carnavalito para bailar”. Como en todo el Noroeste, el Carnaval jujeño coincide con la cosecha y el agradecimiento a la Pachamama, pero incorporó elementos propios de la festividad boliviana que no se encuentran en otras provincias de la región. Todo lo que es habitualmente silencio, calma y tranquilidad de pronto se llena de alegría y música, y los cientos de habitantes de cada pueblo –sobre todo agricultores y criadores de ganado– se lanzan a las calles a festejar sin límite, con acompañamiento de chicha e infusiones de coca. Cada pueblo tiene su particularidad, pero hay también elementos comunes que unifican la fiesta en toda la región, donde predomina la figura del diablo llamado Pujllay. En Humahuaca, la comparsa llamada Juventud Alegre es la encargada de desenterrar al diablo: con tres estruendos se le abren las puertas, y junto con Pujllay bajan de los cerros numerosos diablillos que bailan el tradicional carnavalito. La fiesta sigue con la entrada de las comparsas en los patios de las casas, para tomar y bailar, bien regada de chicha y matizada con las llamativas máscaras donde brilla todo el arte andino. También en Tilcara, por la tarde, cuando la fuerza del sol empieza a mermar, visitantes y turistas se reúnen y desentierran al Diablo Carnavalero, símbolo del sol que, según la tradición, fecunda a la Pachamama y permite el nacimiento de las plantas y frutos de la región. Desde los cerros bajan las comparsas, rodeadas de diablos, y entre todos se arrojan agua, talco, harina y coloridas serpentinas, hasta que todas las identidades se confunden y la alegría es sólo una. La música propia de estos momentos es la copla, donde hombres y mujeres cantan sus sentimientos acompañados por el instrumento musical llamado sencillamente “caja”. Estas coplas se cantan en ronda; generalmente es el coplero (a veces en grupos llamados cuadrillas) quien lleva la voz cantante, y la rueda que lo rodea repite su canto. Toda la tarde es buen momento para los “topamientos”, cuando las parejas se cruzan y bailan, y el aire es invadido por el aroma de la afrodisíaca albahaca. La fiesta termina el Domingo de Tentación, cuando cada grupo lleva su Pujllay y lo entierra hasta el año siguiente, aunque en otras versiones norteñas se lo rellena de fuegos artificiales para hacerlo estallar. Después, si todavía quedan ganas, la fiesta sigue con el Carnaval Chico y el Carnaval de las Flores.
Salta
En los primeros días de febrero empezaron los corsos de la capital salteña, con la participación de miles de personas que asistieron a los desfiles de 40 agrupaciones en el norte de la ciudad. El Carnaval se repite todos los fines de semana de febrero, y brilla por sus carrozas decoradas y los vistosos trajes de los participantes. La fiesta se extiende a muchas otras localidades salteñas, como Rosario de Lerma, conocida como la “capital del entierro del Carnaval”, la fecha en que las agrupaciones provinciales se reúnen para quemar a Pujllay como símbolo del fin de la fiesta. El Pujllay se va bien acompañado de regalos y frutos, para complacerlo y garantizar su regreso al año siguiente. Cajas, tumbadoras y otros instrumentos de percusión acompañan rítmicamente los coloridos trajes de pluma y lentejuelas, donde chicos y chicas de todas las edades se sienten los reyes del Carnaval. No faltan los juegos con agua, harina, papel picado y las coplas burlonas o amorosas. Además los tiempos de Carnaval coinciden en Cafayate con la fiesta conocida como Serenata a Cafayate, una muestra cultural que está considerada como una de las principales del norte argentino. Nació en 1974 por iniciativa del empresario Arnaldo Etchart, y hoy reúne durante este mes a jóvenes creadores e importantes artistas y músicos de todo el país.
Tucumán
Rodeada del paisaje de la prepuna, a 2000 metros de altura, y de los vestigios de la cultura calchaquí, Amaicha también celebra el Carnaval en coincidencia con las celebraciones de la Pachamama, la Madre Tierra, a quien se homenajea por la fertilidad de los cultivos y el ganado. Buena ocasión entonces también para las desbordantes celebraciones carnavalescas, donde se mezclan lo sagrado y lo profano, al son de las coplas conocidas como “joy joy”, donde la voz se acompaña sólo con el ritmo de las percusiones. El Carnaval es aquí tiempo de bailes, pero sobre todo de la elección de una anciana que representará a la Pachamama, junto a una joven que simboliza la fertilidad, y el Pujllay, el espíritu festivo del Carnaval. Es el momento ideal para probar el vino patero regional y las famosas empanadas tucumanas, en los puestos colocados alrededor de la plaza. En Famaillá, puerta de entrada a al valle del Tafí y las ruinas de Quilmes, también se reúnen miles de personas durante los corsos del Carnaval. Las semanas previas se llevan todo el trabajo para la preparación de los trajes y los desfiles, en los que participan varias comparsas y batucadas, pero el resultado vale la pena, y atrae a visitantes de todo el país.
La Rioja
Carnaval en La Rioja es la Fiesta de la Chaya, que se realiza este año entre el 17 y el 20 de febrero. La fiesta, de origen diaguita, es hoy día un sincretismo de elementos indígenas y españoles, dedicado al culto agrícola del dios Pujllay, que se celebra entre la cosecha y el otoño. No se trata entonces de un Carnaval propiamente dicho, pero en ese sentido tampoco lo son las otras festividades del Noroeste dedicadas en sus orígenes a rendir culto a las divinidades locales. El símbolo de la Fiesta de la Chaya es la caja chayera, un instrumento de percusión precolombino semejante a un tamboril que se usa en todo el Noroeste argentino. La fiesta gira en torno de Pujllay, personificado en un muñeco de trapo que encabeza la fiesta, y tres elementos más: la harina, el agua y la albahaca, que igualan a todos los participantes. Según la leyenda la Chaya era una niña india enamorada de Pujllay, que al verse rechazada se retiró a la montaña y se convirtió en nube. También se cree que Chaya deriva del quechua “challa”, que se refiere a la rociadura de un líquido, algo relacionado con los tradicionales juegos con agua de los Carnavales.
Las principales celebraciones de la Chaya se realizarán en el estadio Central de La Rioja durante las noches de Carnaval, con la actuación de conocidos folkloristas. Pero en cada barrio también se forman grupos o “pacotas” para bailar y saltar en pareja, arrojándose mutuamente agua y harina. Todo matizado con ramitos de albahaca, para acompañar la alegríade que febrero traiga el regreso de la Chaya y, con ella, el agua y alegría para la ciudad. Terminada la fiesta, el Domingo de Cenizas se quema del muñeco de Pujllay y con él terminan las celebraciones carnavalescas hasta el año siguiente.
Catamarca
El Carnaval catamarqueño se puede conocer en Belén y la zona de Tinogasta, aunque también otras localidades en los últimos tiempos están recuperando y revitalizando la fiesta. Varias localidades del valle de Pomán, en la falda occidental de la sierra de Ambato, lo celebran a la antigua usanza, en una zona conocida por sus viñedos, nogales y olivares. Belén por su parte es una localidad pequeña, situada a poco más de 1200 metros de altura, en el centro de una zona de chacras, y puerta de entrada a lo que se conoce como Circuito del Norte Chico, al pie del cerro El Mojón. No muy lejos se levanta Londres, la “cuna de la nuez”, que también está recuperando su Carnaval tradicional. Como en otras regiones del Noroeste, el Carnaval catamarqueño tiene coloridas comparsas, con sus personajes típicos: el diablo, el cacique y el presentador (o coplero), el viejo y la vieja. Suelen estar formadas por grupos de doce hombres, y entre las más conocidas se encuentran las de los Indios Diaguitas y Calchaquíes (en Mutquín), la de los Caballeros de la Noche (en Santa María) y la de Huaschaschi (en Andalgalá). Nuevas y viejas coplas, nuevos y viejos trajes, todo contribuye a dar nueva savia a estas clásicas fiestas populares que hoy retoman fuerza gracias también a la atracción turística que despiertan en todo el Noroeste.
Corrientes y Entre Ríos
Corrientes está considerada como la “Capital nacional del Carnaval”, y no hay localidad que no se vista de fiesta cuando llega febrero y es la hora de armar las comparsas: Paso de los Libres, Monte Caseros, Santo Tomé, Curuzú-Cuatiá, Mercedes, Esquina, Goya, Bella Vista y la capital se suman a la fiesta, con trajes vistosos, música alegre y la tonada guaraní que le da a la fiesta un toque particular. No hay calor que resista a las hermosas mujeres que forman las comparsas, ni a los hábiles percusionistas que le dan ritmo a la fiesta. El Carnaval correntino es una vieja tradición impuesta gracias a la población negra establecida en el siglo XIX, y goza de una visible influencia brasileña y sus “escolas do samba”, que luego se fueron corriendo más al sur hasta llegar a Entre Ríos.
En Gualeguaychú, todos los fines de semana hasta el 4 de marzo el “Carnaval del país”, como gusta promocionarse, recibe a los visitantes atraídos por un festejo que tiene también reminiscencias cariocas. El centro de la fiesta es el Corsódromo, un escenario al aire libre con capacidad para 35.000 personas sentadas, donde desfilan las coloridas comparsas entrerrianas. Gualeguaychú festeja el Carnaval por lo menos desde fines del siglo XIX, primero como una sencilla fiesta familiar y entre amigos que luego fue reemplazada por el desfile de comparsas y murgas, hasta mediados de los años ‘70. Fue en 1978 cuando un comerciante local propuso con éxito “profesionalizar” el Carnaval, incluyendo prestigiosas comparsas de Corrientes y Brasil y organizando espectáculos. Poco después nacieron las principales agrupaciones, que hasta hoy visten con su arte y alegría cada fin de semana de Carnaval: Papelitos, O’Bahia, Marí Marí (la primera en introducir ritmos de samba), Kamarr y Ara Yeví. Tienen como máximo 250 integrantes, cuatro carrozas y cuatro trajes de fantasía. De ellas sólo tres desfilan cada año, en forma rotativa, sobre un tema o argumento que desarrollan a través de sus diferentes partes: este año les toca a Ara Yeví, Marí Marí y O’Bahia. Habitualmente la comparsa se abre con la “comisión de frente”, una serie de figuras impactantes encargadas de atraer la atención del público, seguidas por la carroza de apertura, dos carrozas intermedias y una de cierre, tras lo cual llega la pareja de embajadores con la bandera, y las escuadras que representan diferentes subtemas. Aunque el Carnaval sólo dura algunosfines de semana, el trabajo que muestran lleva todo el año: los tocados, espaldares, trajes de fantasía y plumas son verdaderas obras de arte, que en el caso de los trajes pueden pesar hasta 80 kilos, a veces con el bordado de decenas de miles de pequeñas lentejuelas y mostacillas. El broche de oro de cada comparsa es el cortejo de la batucada, integrada por instrumentos de percusión, que parecen dialogar entre sí y sin duda enfervorizan al público a la vez que tratan de ganar para su agrupación la mayor cantidad posible de votos del jurado. Gualeguaychú es una fiesta sin par en el Litoral, y no se puede dejar de recordar que este año está comprometida también en la oposición popular entrerriana a la instalación de las papeleras sobre el río Uruguay.
A LOS MAESTROS RURALES (chacarera) Letra y Música: Cuti y Roberto Carabajal
Mi abrazo con chacarera
con los maestros rurales
los que andan con sus verdades
catequizando fronteras
maestros de campo afuera
pilar de grandes ciudades
Mi canto se va en ternura
por la maestra primera
paciencia de misionera
del tiempo de la dulzura
quisiera a su almita pura
volcar mi savia coplera
Al norte de mis anhelos
le puso el hombro la escuela
allí encontré la alfarera
que me ha moldeado el camino
maestra fue mi destino
viruta de tu madera
Al pie de tu apostolado
maestro de mi Argentina
que vas dejando la vida
al filo de las fronteras
te dejo esta chacarera
sincera y agradecida
La lluvia de los inviernos
no puede con su pujanza
banderas de la enseñanza
son los maestros rurales
que sacan de los barriales
las flores de la esperanza
Me acuerdo de mi maestra
con su guardapolvo blanco
andando entre tantos changos
como si fuera una diosa
con manos de mariposa
que nos andaban cuidando
Mandinga se prende fuego
contra el dolor de las piedras
se resquebraja la tierra
el sol se rompe en pedazos
y la maestra a caballo
le va cuerpeando en la sierra
Al pie de tu apostolado
maestro de mi Argentina
que vas dejando la vida
al filo de las fronteras
te dejo esta chacarera
sincera y agradecida
con los maestros rurales
los que andan con sus verdades
catequizando fronteras
maestros de campo afuera
pilar de grandes ciudades
Mi canto se va en ternura
por la maestra primera
paciencia de misionera
del tiempo de la dulzura
quisiera a su almita pura
volcar mi savia coplera
Al norte de mis anhelos
le puso el hombro la escuela
allí encontré la alfarera
que me ha moldeado el camino
maestra fue mi destino
viruta de tu madera
Al pie de tu apostolado
maestro de mi Argentina
que vas dejando la vida
al filo de las fronteras
te dejo esta chacarera
sincera y agradecida
La lluvia de los inviernos
no puede con su pujanza
banderas de la enseñanza
son los maestros rurales
que sacan de los barriales
las flores de la esperanza
Me acuerdo de mi maestra
con su guardapolvo blanco
andando entre tantos changos
como si fuera una diosa
con manos de mariposa
que nos andaban cuidando
Mandinga se prende fuego
contra el dolor de las piedras
se resquebraja la tierra
el sol se rompe en pedazos
y la maestra a caballo
le va cuerpeando en la sierra
Al pie de tu apostolado
maestro de mi Argentina
que vas dejando la vida
al filo de las fronteras
te dejo esta chacarera
sincera y agradecida
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